O comportamento do /e/ e do /o/ pretÃnicos: um estudo variacionista da lÃngua falada culta do Recife
AUTOR(ES)
Gustavo da Silveira Amorim
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Esta dissertaÃÃo faz uma anÃlise da lÃngua falada culta do Recife â PE. à de seu interesse verificar o comportamento das vogais mÃdias pretÃnicas /e/ e /o/ que podem ser pronunciadas, nesta localidade, de trÃs formas: E : e : i / O: o : u. O corpus foi formado pela fala culta de doze informantes aleatoriamente selecionados de acordo com a metodologia da sociolinguÃstica quantitativa (ou variacionista) proposta por Labov (1972) e descrita por Tarallo (2004). Tais informantes foram distribuÃdos igualmente de acordo com o gÃnero/sexo, faixa etÃria (atà 39 anos e 40 anos ou mais). Os fatores analisados foram distribuÃdos em extralinguÃsticos: sexo/gÃnero e faixa etÃria, e linguÃsticos: realizaÃÃo, contexto fonolÃgico precedente, contexto fonolÃgico posterior, extensÃo do vocÃbulo, posiÃÃo quanto à sÃlaba tÃnica, tipo da vogal tÃnica, vogal pretÃnica seguinte, atonicidade, tipo de sÃlaba, natureza do vocÃbulo, corpus e estrutura da sÃlaba. O corpus, composto por 6.360 dados, foi submetido ao tratamento estatÃstico do programa computacional GOLDVARB X de onde foram extraÃdas as informaÃÃes para posteriores conclusÃes. Os resultados confirmaram que os recifenses cultos preferem as vogais mÃdioaltas Ãs demais variantes. Os fatores lingÃÃsticos se mostraram mais motivadores à variaÃÃo do que os extralingÃÃsticos, mostrando que a lÃngua contem elementos que a auto regulam. Quanto ao mÃtodo de coleta, a fala e a leitura de palavras foram as que mais contribuÃram para a manutenÃÃo
ASSUNTO(S)
linguÃstica pretonic vowels lÃngua portuguesa - fonÃtica portuguese language lÃngua portuguesa - fonolofia phonology phonetics linguistica
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