Modulação da expressão de fatores de regeneração/crescimento de ilhotas pancreáticas e tecido acinar pancreático em camundongos NOD (non-obese diabetic) tratados com gangliosídeos = : Modulation of regeneration/growth factors expression in pancreatic exocrine and endocrine tissue of NOD (non-obese diabetic) mice treated with gangliosides / Modulation of regeneration/growth factors expression in pancreatic exocrine and endocrine tissue of NOD (non-obese diabetic) mice treated with gangliosides

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

13/07/2012

RESUMO

Empregando as linhagens de camundongos NOD (non-obese diabetic) de desenvolvimento espontâneo do diabetes mellitus tipo 1 e BALB/c como linhagem controle, administrou-se exogenamente gangliosídeo GM1, mistura de gangliosídeos (GGs) (GM1 21%, GD1a 40%, GD1b 16%, GT1b 19%) e solução salina (0,9% NaCl) estéril da 4ª à 28ª semana de vida. Os efeitos da administração dos gangliosídeos sobre a frequência da manifestação do diabetes, índice de insulite, imunofenotipificação e atividade apoptótica de células presentes em ilhotas pancreáticas de NOD foram verificados por meio de análise glicêmica semanal, técnica colorimétrica com Eosina-Hematoxilina, imunofluorescência e TUNEL. A expressão gênica e os níveis séricos de insulina, além das expressões celular protéica e gênica dos fatores de regeneração GLP-1, PDX-1 e Ngn3 nos tecidos pancreáticos de BALB/c e NOD foram analisados por meio de ELISA, imunofluorescência e RT-PCR em tempo real. Após 28 semanas de tratamento, pôde-se verificar que os animais tratados com GM1 reduziram o diabetes de 70% observado nos animais controle salina, para 38%. Os animais tratados com GGs não apresentaram diabetes. O índice de insulite estava diminuído nos animais tratados com GM1 (p=0.09), GGs (p=0.004) e salina não-diabético (ND) (p=0.02) em relação ao grupo salina diabético (DM). O número de células apoptóticas nas ilhotas dos grupos NOD salina ND e NOD DM estava aumentado em relação aos grupos tratados com GM1 e GGs. Os níveis de insulina sérica estavam aumentados nos grupos BALB/c GGs (p=0.01) e BALB/c GM1 (p=0.03) em relação ao grupo BALB/c salina e nos grupos NOD GGs (p=0.008) e NOD salina ND (p=0.01) em relação ao grupo diabético. Por outro lado, os níveis de expressão gênica de insulina no grupo NOD GM1 (p=0.02) estavam aumentados em relação ao grupo salina. Quanto às expressões protéicas de GLP-1, PDX-1 e Ngn3, em ilhotas pancreáticas e tecido acinar, verificamos aumento no grupo NOD tratado com GGs. O conjunto dos resultados demonstra que os gangliosídeos diminuem a manifestação do diabetes espontâneo na linhagem NOD. Hipotetizamos que uma das propriedades dos gangliosídeos estudados é a de estimular a expressão de GLP-1, PDX-1 e Ngn3 em células do tecido acinar e em células da linhagem endócrina nas ilhotas pancreáticas dos animais tratados seja NOD ou BALB/c. Desta forma abrem-se novas frentes de estudos das propriedades antiinflamatórias e possivelmente regenerativas dos gangliosídeos.

ASSUNTO(S)

inflamação gangliosideos diabetes mellitus tipo 1 camundongos nod gangliosides diabetes mellitus type 1 nod mice inflammation

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