Isolamento de Vibrio parahaemolyticus e Vibrio cholerae em ostras, Crassostrea rhizophorae, coletadas em um criadouro natural no estuário do rio Cocó, Fortaleza, Ceará, Brasil
AUTOR(ES)
Sousa, Oscarina Viana de, Vieira, Regine Helena Silva dos Fernandes, Menezes, Francisca Gleire Rodrigues de, Reis, Christiane Moura Falavina dos, Hofer, Ernesto
FONTE
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-04
RESUMO
As ostras são alimentos marinhos freqüentemente ingeridos crus ou parcialmente cozidos. Por esta razão, o risco para a saúde dos consumidores desses produtos é muito elevado, principalmente, quando são de regiões tropicais. Foi estudada a presença de Vibrio cholerae e Vibrio parahaemolyticus em ostras de um estuário na região Nordeste do Brasil. Trezentas ostras foram analisadas, em um período de 8 meses. A salinidade da água, no local de coleta, variou de 3 a 27‰. V. cholerae foi o vibrio mais freqüentemente detectado (33,3% das amostras). Dos 22 isolados, 20 foram identificados como V. cholerae não-O1/não-O139, duas delas apresentando forma rugosa sendo a maioria das demais pertencente ao tipo fermentativo Heiberg II. V. parahaemolyticus foi isolado em apenas umas das coletas. Foram, também, identificadas nas amostras isolados de Providencia spp., Klebsiella spp., Proteus spp. e Morganella morganii.
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