Isolamento de enterococos e coliformes fecais de ostras (Crassostrea rhizophorae) comercializadas na praia do futuro, Fortaleza, CearÃ. / Isolation of enterococos and fecais coliformes of oysters (Crassostrea rhizophorae) sold in the beach of the Futuro, Fortaleza, CearÃ.
AUTOR(ES)
Ana MÃrcia de Faria Morelli
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
17/02/2003
RESUMO
Foram estimados o NÃmero Mais ProvÃvel (NMP) de enterococos e de coliformes termotolerantes de 60 amostras de ostras (Crassostrea rhizophorae) comercializadas em duas barracas: A e B, na Praia do Futuro em Fortaleza â CE, no perÃodo de setembro de 2000 a setembro de 2001. Cada amostra constava de 25 indivÃduos, totalizando assim a anÃlise de aproximadamente 1.500 ostras. Os NMPs de enterococos para as amostras coletadas na Barraca A variaram de <3,0 a >1100/g , enquanto os estimados nas amostras da Barraca B ficaram entre 3,0 e >1100/g. Para coliformes termotolerantes os valores encontrados nas amostras de ostra foram de <3,0 a 9300,0/g e <3,0 a >110000/g para as Barracas A e B, respectivamente. Do total de amostras analisadas, 40% na Barraca A e 43% na Barraca B mostraram valores de coliformes termotolerantes acima dos padrÃes estabelecidos pela AgÃncia Nacional de VigilÃncia SanitÃria (ANVISA) para espÃcies destinadas a alimentaÃÃo humana e que serÃo ingeridas cruas (BRASIL, 2001). NÃo houve correlaÃÃo estatÃstica entre os NMPs de enterococos e de coliformes termotolerantes ( p<0,05). Na Barraca A foram confirmadas 90 (71%)cepas de E. faecalis; 8 (6%) de E. hirae; 2(2%) de E. mundtii e 1( 1%) de E. durans, enquanto na B foram confirmadas: 76(63%) cepas de E. faecalis; 5 (4%) de E. hirae e 2(2%) de E. mundtii. Com relaÃÃo aos coliformes termotolerantes, foram confirmadas na Barraca A: 56 (82%)cepas de E. coli; 12 (17%) de Enterobacter e 1 (1%) de Citrobacter e na Barraca B, foram confirmadas 40 (63%) de E. coli; 19 (30%) de Enterobacter; 3 (5%) de Citrobacter e 1 (2%) de Klebsiella. Todas as cepas de E. coli da Barraca A foram sensÃveis ao antimicrobianos: CIP,CN, CRO, FOX, IMP, NA e SXT enquanto, que 70% apresentaram resistÃncia a ampicilina. Na Barraca B, As maiores sensibilidades (100%) foram detectadas aos antimicrobianos CRO, CIP, CN, FOX, F, IMP, NA. e NIT. Com relaÃÃo à resistÃncia a ampicilina, o resultado foi similar ao da Barraca A. Frente a Escherichia coli, nenhuma das cepas, das diferentes espÃcies de Enterococcus, testadas, mostrou capacidade de produzir substÃncias inibidoras (bacteriocinas) de crescimento.
ASSUNTO(S)
ciencia e tecnologia de alimentos coliformes fecais animais aquÃticos invertebrados marinhos microbiologia marinha ostras crustÃceo coliformes fecais aquatic animals marine invertebrates sea microbiology oyster crustacean
ACESSO AO ARTIGO
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1738Documentos Relacionados
- Avaliação da contaminação de ostras (Crassostrea rhizophorae) por especies de Cryptosporidium e Giardia em um ambiente de estuario do litoral de São Paulo
- Enterococcus spp. Resistant to Multiple Antimicrobial Drugs and Determination of Fecal Contamination Levels in Mangrove Oysters (Crassostrea rhizophorae)
- Vibrios patogênicos em ostras (Crassostrea rhizophorae) servidas em restaurantes no Rio de Janeiro: um alerta para a Saúde Pública
- Isolamento de Vibrio parahaemolyticus e Vibrio cholerae em ostras, Crassostrea rhizophorae, coletadas em um criadouro natural no estuário do rio Cocó, Fortaleza, Ceará, Brasil
- Erratum: Enterococcus spp. Resistant to Multiple Antimicrobial Drugs and Determination of Fecal Contamination Levels in Mangrove Oysters (Crassostrea rhizophorae)