Intensity of bitterness of processed yerba mate leaves originated in two contrasted light environments

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Archives of Biology and Technology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-06

RESUMO

Mediu-se a intensidade de amargor da bebida preparada a partir de folhas da erva-mate (Ilex paraguariensis) de diversas idades, situadas em duas posições na copa (interior e ponteiras), produzidas por plantas masculinas e femininas cultivadas na floresta antropizada e em monocultura. As trocas gasosas foliares, a temperatura de folhas e a densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos também foram medidas. Com isso verificou-se que a idéia corrente de que o sombreamento está diretamente relacionado ao sabor suave do chimarrão é completamente equivocada, já que as competições inter- e intra-específicas por luz e auto-sombreamento provocaram o mesmo efeito no sabor do chimarrão, isto é, todos os tipos de sombreamento resultaram em sabor mais amargo de folhas processadas do de pleno sol. Assim, as folhas de plantas cultivadas em monocultura mostraram-se menos amargas do que aquelas de plantas manejadas sob a floresta. Além disso, as folhas de ponteiras (mais jovens) da monocultura originaram o chimarrão mais suave e os machos produziram folhas menos amargas que as fêmeas em ambos ambientes luminosos (floresta e monocultura). O sabor mostrou-se relacionado à fotossíntese, à transpiração e à temperatura de folha. Em sombreamento a modificação de sabor foi direcionada ao aumento de amargor e, aparentemente, relacionada ao decréscimo da temperatura de folhas e da transpiração na escala diurna.

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