Influencia do resfriamento em torre sobre a microbiota do caldo de cana no processo de produção de alcool

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1988

RESUMO

Amostras de caldo de cana clarificado, pasteurizado e pré-resfriado foram coletadas na entrada e saída de uma torre de resfriamento (Modelo PV/INS 155 - Alpina S/A Ind.e Comércio) da Usina MODELO de Piracicaba - SP, no final da safra de cana de 1985. Contagens de aeróbios em placas evidenciaram uma significativa variação no número de contaminantes do caldo durante a passagem pela torre, com elevações médias de 33 vezes nas contagens em PCA e 18 vezes nas contagens em MRS, acompanhadas de um decréscimo nos valores de pH das amostras (média de 0,35). Da população de contaminantes foram selecionadas 217 colônias, caracterizadas utilizando-se o método de replicação em placas e tubos. A microbiota do caldo mostrou-se predominantemente bacteriana (88%) e Gram positiva (87%), sendo Lactobacillus o contaminante mais frequente (38%), seguido de cepas pertencentes à família Micrococcaceae (23%), aos gêneros Leuconostoc 12%) e Bacillus (3%) e à família Enterobacteriaceae (1%). As cepas de Lactobacillus foram classificadas como L. ferroentum (33%), L.confusus (18%), L.viridescens (11%) e L. plantarum (2%). As dentais ficaram com a identidade provável entre L. fermentutt/L. reuteri (15%), L.brevis/L.buchneri (4%) L. fermentum/L.reuteri/L.brevis/L.buchneri (7%) e 10% não foram identificadas. As cepas de Leuconostoc foram classificadas como L. senteroides sbsp.mesenteroids (50%), L.paramesenteroides (27%) e L.mesenteroides subsp.dextranicum (23%). Foi observado que a passagem do caldo pela torre de resfriamento provocou uma elevação significativa no numero de cepas de Leuconostoc nas amostras (46%)

ASSUNTO(S)

alcool - industria cana-de-açucar - aplicações industriais

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