Influência do método Reequilíbrio Toracoabdominal sobre a força muscular respiratória de pacientes com fibrose cística
AUTOR(ES)
Zanchet, Renata Claudia, Chagas, Aline Mayara Azevedo, Melo, Juliana Sarmento, Watanabe, Patrícia Yuki, Simões-Barbosa, Augusto, Feijo, Gilvânia
FONTE
Jornal Brasileiro de Pneumologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-04
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar o efeito do método Reequilíbrio Toracoabdominal na força dos músculos respiratórios de pacientes com fibrose cística, acompanhados no Ambulatório de Fibrose Cística da Universidade Católica de Brasília. MÉTODOS: A amostra, constituída de 29 fibrocísticos, foi caracterizada com base em dados antropométricos, genéticos e de colonização bacteriana. Espirometria, manovacuometria e antropometria foram realizadas antes e depois do tratamento fisioterapêutico, no qual se utilizou o método Reequilíbrio Toracoabdominal, duas vezes por semana, durante quatro meses. RESULTADOS: Houve aumento da pressão inspiratória máxima e da pressão expiratória máxima após o tratamento fisioterapêutico em todos os pacientes, naqueles sem distúrbio ventilatório obstrutivo e naqueles com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (p < 0,05). Foi encontrada correlação positiva entre a idade e a pressão expiratória máxima para a maioria dos grupos. A pressão inspiratória máxima só apresentou correlação positiva com a idade no grupo com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (p = 0,012; r = 0,817). Para o sexo feminino e para o grupo sem distúrbio ventilatório obstrutivo houve correlação negativa entre a pressão expiratória máxima e a colonização por Pseudomonas aeruginosa (p = 0,036; r = -0,585). CONCLUSÃO: Para os fibrocísticos avaliados, o método Reequilíbrio Toracoabdominal aumentou a força dos músculos respiratórios, o que reafirma a importância do tratamento fisioterapêutico para estes pacientes.
ASSUNTO(S)
fibrose cística técnicas de fisioterapia músculos respiratórios volume expiratório forçado capacidade inspiratória capacidade vital
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