InfluÃncia da sinvastatina sobre op controle autonomico e frequÃncia cardiaca intriseca em ratos idosos

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

O objetivo deste estudo foi para avaliar os efeitos do tratamento com sinvastatina, inibidor da HMG-CoA redutase, sobre a FreqÃÃncia CardÃaca IntrÃnseca (FCI) e o controle autonÃmico cardÃaco em ratos idosos. Foram utilizados ratos machos de idade de 24 meses e foram divididos aleatoriamente em dois grupos, denominados de grupo controle (C; n=8), e grupo tratado (T; n=8) que foi submetido à terapÃutica com a sinvastatina (5mg/kg de peso do rato/ dia) por gavagem durante sete dias antes do protocolo experimental. Foram avaliados os valores de FreqÃÃncia CardÃaca basal (FC), a FCI, tÃnus simpÃtico e vagal, efeito simpÃtico e vagal os quais foram obtidos apÃs bloqueio farmacolÃgico autonÃmico, com administraÃÃo de metilatropina (3 mg/kg) e propranolol (8 mg/kg). A anÃlise espectral foi utilizada para estudar a modulaÃÃo autonÃmica cardÃaca. Para anÃlise estatÃstica foi utilizado o teste t Student, considerando significÃncia estatÃstica de p <0,05. Os resultados mostraram que nÃo se observou diferenÃa na FC basal nos grupos T e C estudados, (347,8 + 3,9 bpm vs 330,0 + 3,7 bpm, respectivamente). A FCI foi maior no grupo T (363,9 + 3,5) quando comparado ao grupo C (321,4 + 2,9) (p = 0,002). O mesmo foi observado para o efeito vagal (T: 67,6 + 4,8 vs C: 25,3 + 2,9; p = 0,02) e para o tÃnus vagal (T: 42,9 + 3,9 vs C: 15,2 + 4,2; p =0,046). O tÃnus e o efeito simpÃtico nÃo apresentaram diferenÃa nos grupos estudados. Na anÃlise espectral da FC, nÃs observamos que o componente de baixa freqÃÃncia (Ãndice de modulaÃÃo simpÃtica e vagal) nÃo apresentou diferenÃa nos grupos estudados. Entretanto, o componente de alta freqÃÃncia (Ãndice de modulaÃÃo vagal) foi maior no grupo T (1,24 + 0,04 ms2) quando comparado ao grupo C (0,86 + 0,04 ms2) [p = 0,038]. ConseqÃentemente, o balanÃo simpato-vagal foi menor no grupo T (0,46 + 0,02) quando comparado ao grupo C (0,81 + 0,03) [p = 0,001]. Em conclusÃo, observamos que, em ratos idosos, a sinvastatina nÃo alterou a FC basal, aumentou a FCI, o efeito, o tÃnus e a modulaÃÃo vagal sobre a freqÃÃncia cardÃaca, nÃo alterou o efeito, o tÃnus e a modulaÃÃo simpÃtica sobre a freqÃÃncia cardÃaca e reduziu o balanÃo autonÃmico cardÃaco. Estes dados apresentam importantes implicaÃÃes para o tratamento de idosos

ASSUNTO(S)

freqÃÃncia cardÃaca intrÃnseca controle autonÃmico sinvastatina fisiologia

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