Imunização ativa e passiva no prematuro extremo

AUTOR(ES)
FONTE

Jornal de Pediatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-03

RESUMO

OBJETIVO: Revisão sobre a indicação, contra-indicação, época ideal, eficácia imunogênica e reatogenicidade (eventos adversos) das imunizações passiva e ativa nos RN pré-termo extremos. FONTE DOS DADOS: Pesquisa em livros-textos clássicos de infectologia pediátrica e nas bases de dados eletrônicas MEDLINE, Lilacs, PubMed e Akwanmed, utilizando os seguintes descritores de ciências da saúde: prematuro, recém-nascido de muito baixo peso, imunização, imunização ativa, imunização passiva, vacinas, imunoglobulina. SÍNTESE DOS DADOS: A imunização do recém-nascido pré-termo extremo ou de muito baixo peso ao nascer é um grande desafio para o pediatra, por não haver conhecimento suficiente da eficácia da resposta imunitária e das reações indesejáveis. Talvez, por isto, seja comum encontrar estas crianças com o seu esquema de imunizações incompleto ou atrasado. No entanto, apesar da escassez de publicações sobre o tema, em princípio, a idade gestacional e o baixo peso ao nascer não devem ser considerados fatores limitantes para que um recém-nascido prematuro clinicamente estável seja imunizado na mesma idade cronológica indicada para as crianças nascidas a termo. CONCLUSÃO: Não é possível, baseado em evidências, apresentar uma conduta inquestionável para a aplicação de vacinas e imunoglobulinas em recém-nascidos prematuros extremos ou de muito baixo peso. A tendência é - com raras exceções, como, por exemplo, a vacina BCG - manter o mesmo esquema de imunização ativa do recém-nascido a termo, independentemente do peso ao nascer ou da idade gestacional. A imunização passiva merece especial atenção, tendo indicações mais liberais neste grupo de recém-nascidos.

ASSUNTO(S)

prematuro recém-nascido de muito baixo peso imunização imunização ativa imunização passiva vacinas imunoglobulina

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