Improvisação teatral e descentração
AUTOR(ES)
Fuchs, Ana Carolina Müller
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
Esta pesquisa tem por objetivo refletir sobre os processos cognitivos que envolvem a construção da improvisação teatral a partir do trabalho do ator, com base na teoria de Piaget e nos trabalhos de Viola Spolin. Como forma de compreender os processos cognitivos na construção da improvisação teatral, essa foi estudada a partir dos conceitos de egocentrismo e descentração propostos por Piaget. Através desses conceitos é possível traçar uma trajetória da construção da improvisação a partir do trabalho do ator. Esse estudo também se propõe a entender como ocorre a improvisação no que se refere às relações entre os atores e como esses constróem o jogo com os demais colegas. Para esta pesquisa, foi realizada uma oficina teatral como meio de recolher e registrar os dados necessários para as análises. Além da oficina teatral, foram feitas entrevistas semi-estruturadas e coletados dados através de cadernos de notas dos atores, o que possibilitou uma avaliação a partir da perspectiva, não só da pesquisadora, mas dos sujeitos envolvidos. As análises foram feitas a partir do trabalho empírico com base no quadro teórico escolhido. Dessa forma, foi possível identificar o percurso de construção do conhecimento em improvisação teatral, que se inicia com o jogo egocêntrico e evolui para o jogo cada vez mais descentrado e cooperativo.
ASSUNTO(S)
piaget, jean, 1896-1980 improvisação desenvolvimento cognitivo spolin, viola construção do conhecimento egocentrismo atores formação teatro oficina jogo teatro
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/5081Documentos Relacionados
- Improvisação e dramaturgia: o lugar da improvisação teatral na escrita dramatúrgica
- A escola em discurso: análise enunciativa de um exercício de improvisação teatral
- Cartografias de uma improvisação física e experimental
- Jogo teatral e criação literária
- Horizontalidade e verticalidade: dois modelos de improvisação no choro brasileiro