Graça Aranha e paródias oswaldianas: a alegria cósmica e a prova dos nove
AUTOR(ES)
Caixeta, Maryllu de Oliveira
FONTE
Topoi (Rio de Janeiro)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2023
RESUMO
RESUMO Estudo algumas paródias oswaldianas de certas noções, formuladas por Graça Aranha, quando considerava, em chave racialista e pessimista, ser a incipiente imaginação metafísica dos povos nacionais primitivos o motivo da paralisia do país. Como questão de fundo, destaco nas representações da cultura nacional, por Graça Aranha, a impregnação de um pessimismo racialista duradouro. Considero essas paródias, particularmente, em dois momentos distintos: na radicalização antropofágica, ante a dominância de discursos racialistas e metafísicos; e na frustração, manifesta n’O rei da vela, quanto à modernização conservadora.
Documentos Relacionados
- A alegria é a prova dos nove : o devir-ameríndio no encontro com o urbano e a psicologia
- À "frente" da Semana de Arte Moderna: a presença de Graça Aranha e Paulo Prado
- Tristes alegrias? A “alegria de 22” e a “alegria de 70” como experiências históricas modernistas
- Estruturas de governança e empreendedorismo coletivo: o caso dos doutores da alegria
- Sem perder a alegria