Tristes alegrias? A “alegria de 22” e a “alegria de 70” como experiências históricas modernistas

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de História

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Trata-se de um estudo sobre o tema da alegria presente nas manifestações culturais dos anos 1970, especialmente a poesia marginal que se comparava à fase que ficou conhecida como a geração de 22, por conta da Semana de Arte Moderna. O ponto central reside em uma discussão sobre o par alegria/tristeza como parte da construção da nação em dois momentos históricos distintos do modernismo e da modernidade brasileira: os anos 1920, com desdobramentos importantes ao longo dos anos 1930, em virtude da construção da identidade nacional com base em uma autoimagem positiva do brasileiro, e os anos 1960-1980, quando a experiência histórica dolorosa sob a violência político-econômica da ditadura militar aprofundou a contradição entre tristeza e alegria e tensionou eticamente o fazer cultural.

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