Fístula aortoesofágica após correção endovascular da dissecção de aorta torácica tipo B de Stanford
AUTOR(ES)
Marques, Cláudia Gurgel, Fioranelli, Alexandre, Telles, Gustavo Politzer, Saad, Paulo, Razuk Filho, Alvaro, Karakhanian, Valter Khegam, Castelli Junior, Valter, Caffaro, Roberto Augusto
FONTE
Jornal Vascular Brasileiro
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
A correção endovascular da dissecção de aorta tipo B tem se mostrado como uma nova alternativa para reduzir o trauma cirúrgico. No entanto, as complicações de médio e longo prazo, tais como a fístula aortoesofágica, são ainda pouco conhecidas e pouco relatadas. O objetivo deste trabalho é descrever três casos de fístula aortoesofágica após o tratamento endovascular de 23 casos de dissecção de aorta descendente conduzidos pela equipe de Cirurgia Vascular da Santa Casa de São Paulo em um estudo retrospectivo. Esses pacientes apresentavam características em comum, como dissecção crônica, pós-operatório imediato sem intercorrências, necessidade de reintervenções, oclusão de troncos arteriais como a artéria subclávia, mesentérica, tronco celíaco, e, ainda, uma rápida evolução para o óbito após os primeiros sinais de fístula. Portanto, embora raramente descrita na literatura, a ocorrência de fístula aortoesofágica é uma complicação de causa até o momento indefinida do tratamento endovascular da dissecção de aorta descendente que merece atenção, dada sua recorrência e evolução fatal.
ASSUNTO(S)
dissecção aorta fístula esôfago complicações pós-operatórias
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