Fatores prognósticos não oncológicos no carcinoma hepatocelular tratado com transplante hepático
AUTOR(ES)
Batista, Thales Paulo, Miranda, Luiz Eduardo Correia, Sabat, Bernardo David, Melo, Paulo Sérgio Vieira de, Fonseca Neto, Olival Cirilo Lucena da, Amorim, Américo Gusmão, Lacerda, Cláudio Moura
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
OBJETIVO: Explorar fatores prognósticos não oncológicos para a sobrevivência de médio prazo (24 meses) de portadores de carcinoma hepatocelular tratados com transplante hepático. MÉTODOS: Estudo de corte incluindo pacientes submetidos a transplante ortotópico de fígado (doador-cadáver) pelo Serviço de Cirurgia Geral e Transplante Hepático da Universidade de Pernambuco, UPE. Exploraram-se variáveis relacionadas ao doador, receptor, procedimento cirúrgico e serviço transplantador, como potenciais fatores prognósticos para a sobrevivência de médio prazo dos transplantados, aplicando-se análise uni e multivariada. RESULTADOS: Sessenta e um pacientes foram incluídos para análise. A sobrevivência cumulativa de três, seis, 12 e 24 meses observada foi de 88,5%, 80,3%, 73,8% e 65,6%, respectivamente. Por análise univariada, identificou-se a transfusão de hemácias (Exp[b]=1,26; p<0,01) e técnica cirúrgica empregada (84,6% vs. 51,4%, p<0,01; respectivamente, piggyback vs. convencional) como estatisticamente relacionadas à sobrevivência dos pacientes estudados. Por análise multivariada, confirmou-se a técnica empregada como fator prognóstico independente. CONCLUSÃO: A técnica cirúrgica piggyback se relacionou a melhor sobrevivência de médio prazo de pacientes com carcinoma hepatocelular após transplante de fígado nesta casuística do nordeste Brasileiro.
ASSUNTO(S)
transplante de Órgãos neoplasias hepáticas carcinoma hepatocelular análise de sobrevivência prognóstico
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