Fatores prognósticos associados ao tratamento cirúrgico da mielorradiculopatia espondilótica cervical
AUTOR(ES)
Meluzzi, Alexandre, Taricco, Mário Augusto, Brock, Roger Schimidth, Dias, Mário Rubem Pena, Nakaguawa, Gilberto, Guirado, Vinícius Monteiro de Paula, Teixeira, Manoel Jacobsen
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012
RESUMO
OBJETIVO: Identificar os fatores clínicos dos indivíduos, fatores sociais, ambientais e dos exames de imagem que se correlacionam ao resultado final de melhora neurológica em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da mielopatia espondilótica cervical. MÉTODOS: A avaliação clínica foi quantificada pela escala deficitária da JOA. Analisamos 200 casos de mielorradiculopatia cervical, operados no HC-FMUSP, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2007. A média de segmento foi de 06 anos e 08 meses. A análise radiológica foi baseada nos critérios de instabilidade de White e scala de Kellgren. RESULTADOS: Em 80% houve melhora, 14% estabilização e em 6% piora do quadro neurológico. A piora neurológica não foi associada com nenhum fator clínico, ambiental ou de imagem. A melhora neurológica foi diretamente proporcional a menor idade na cirurgia, ausência de co-morbidade, sinal de Hoffman, atrofia muscular, hipersinal medular na RNM, menor período de evolução pré-operatório, melhor status neurológico pré-operatório e inversamente proporcional ao diâmetro AP do canal medular e multiplicidade de compressões. Identificou-se associação com o tabagismo. Mais de 70 anos, evolução superior a 24 meses, atrofia muscular, pontuação JOA igual ou inferior a sete pontos e diâmetro AP do canal inferior ou igual a seis mm não foram associado à melhora.
ASSUNTO(S)
doenças da medula espinal ou mielopatia descompressão cirúrgica estenose espinal
Documentos Relacionados
- Avaliação das técnicas cirúrgicas para tratamento da mielorradiculopatia espondilótica cervical
- RESULTADOS FUNCIONAIS DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL
- Tratamento cirúrgico por via anterior na mielopatia cervical espondilótica com seguimento mínimo de dez anos
- FATORES ASSOCIADOS AO DESENVOLVIMENTO DE INFECÇÃO PRECOCE APÓS TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS
- Laminoplastia expansiva: uma alternativa no tratamento da mielopatia espondilótica cervical