Fatores-chave para a inoculação de Botrytis cinerea em tomateiros
AUTOR(ES)
Borges, Álefe Vitorino, Saraiva, Rodrigo Moreira, Maffia, Luiz Antonio
FONTE
Summa phytopathol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-09
RESUMO
Estudos abordando o controle biológico de Botrytis cinerea vêm tendo insucesso por causa de falhas na inoculação de plantas de tomate com o patógeno. Com o objetivo de estabelecer uma metodologia de inoculação em hastes, experimentos foram delineados para avaliar: i. a agressividade de isolados do patógeno; ii. a idade em que as plantas de tomate devem ser inoculadas; iii. a suscetibilidade de tecidos em diferentes alturas do caule; iv. a necessidade de uma câmara úmida após inoculação; e v. a efetividade da gelatina com relação à adesão do inóculo. A infecção com um isolado de plantas de tomate que foi previamente inoculado em pecíolos e então reisolado foi bem sucedida. Um isolado de plantas de morango também foi agressivo, embora menos que o de plantas de tomate. Tomateiros próximos ao florescimento, aos 65 dias após a semeadura, e porções mais novas de caule, meio e ápice, foram mais suscetíveis. Houve correlação positiva entre comprimento de lesão e esporulação e entre comprimento de lesão e caules quebrados. O comprimento de lesão e a percentagem de lesões com esporulação foram reduzidos pelo uso de câmara úmida e não afetados pela adição de gelatina à suspensão de inóculo. Esta metodologia tem sido adotada em estudos sobre B. cinerea em plantas de tomate com resultados reproduzíveis. Os resultados obtidos podem auxiliar pesquisadores que estudam o mofo cinzento.
ASSUNTO(S)
solanum lycopersicum mofo cinzento idade da planta local de inoculação metodologia
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