Estresse de aculturação e carga alostática entre mulheres imigrantes mexicanas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Latino-Am. Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/04/2019

RESUMO

Objetivos este estudo de caso-controle comparou os níveis de estresse e carga alostática (CA) entre mulheres mexicanas nos EUA ( n = 19) e no México ( n = 40). Método medidas de estresse incluíram a Escala de Estresse Percebido (EEP) e a Escala de Estresse Social das Mulheres Hispânicas (EESMH). Uma medida composta por 8 indicadores de CA (pressão arterial sistólica e diastólica, índice de massa corporal (IMC), relação cintura-quadril, colesterol total, hemoglobina glicada (hemoglobina A1C), triglicerídeos e proteína C-reativa) foi calculada. Resultados não houve diferenças significativas entre os grupos na CA entre mulheres mexicanas imigrantes e não imigrantes ( t = 1,55, p = 0,126). Uma análise fatorial de componentes principais foi realizada nos 8 indicadores de CA; uma solução de 2 fatores explicou 57% da variância. As diferenças entre grupo nos dois fatores CA foram analisadas usando MANOVA. O IMC e a relação cintura-quadril foram menores, mas a pressão arterial e os triglicerídeos foram maiores no grupo dos EUA e foram mediados pelo tempo nos EUA. O maior estresse de aculturação foi significativamente relacionado ao aumento da relação cintura-quadril ( r = 0,57, p = 0,02). Considerações finais os resultados sugerem que algumas medidas de CA aumentam com o tempo nos EUA e o estresse de aculturação pode ser um fator significativo. Objectives this case-control study compared levels of stress and allostatic load (AL) among Mexican women in the US ( n =19) and Mexico ( n = 40). Method measures of stress included the Perceived Stress Scale (PSS) and the Hispanic Women’s Social Stressor Scale (HWSSS). A composite measure of 8 indicators of AL (systolic and diastolic blood pressure, body mass index (BMI), waist-to-hip ratio, total cholesterol, glycated hemoglobin (hemoglobin A1C), triglycerides and C-reactive protein) was calculated. Results there were no significant group differences in AL between Mexican and Mexican immigrant women ( t = 1.55, p = .126). A principal component factor analysis was conducted on the 8 AL indicators; a 2-factor solution explained 57% of the variance. Group differences in the two AL factors were analyzed using MANOVA. BMI and waist-to-hip ratios were lower, but blood pressure and triglycerides were higher in the US group and were mediated by time in the US. Greater acculturation stress was significantly related to increased waist-to-hip ratio ( r = .57, p = .02). Final remarks findings suggest some measures of AL increased with time in the US, and acculturation stress may be a significant factor.

Documentos Relacionados