Estimativa prÃ-operatÃria do tamanho do cÃncer mamÃrio: correlaÃÃo entre exame clÃnico, mamografia, ultra-sonografia e histopatolÃgico / Estimate prÃ-operatÃria of the size of the mammary cancer: correlation between clinical examination, mamografia, ultra-sonografia and histopatolÃgico

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

28/12/2007

RESUMO

Objetivo: estabelecer a correlaÃÃo entre o exame clÃnico, mamografia e ultra-sonografia a fim de avaliar o mÃtodo mais acurado na estimativa prÃ-operatÃria do tamanho do cÃncer de mama. Pacientes e mÃtodos: estudo de validaÃÃo de tÃcnicas diagnÃsticas. Foram selecionadas prospectivamente 29 mulheres apresentando tumores mamÃrios suspeitos e palpÃveis no ServiÃo de Mastologia da UFC no perÃodo de janeiro a agosto de 2007. Foram incluÃdos os cÃnceres de mama palpÃveis confirmados e indicados para cirurgia como tratamento inicial. ExcluÃram-se os cÃnceres multicÃntricos, os indicados para quimioterapia neo-adjuvante e os nÃo identificados pela mamografia e/ou ultra-sonografia, totalizando 20 casos. Os tumores foram medidos por exame clÃnico (Tc), ultra-sonografia (Ts) e mamografia (Tm) por dois profissionais distintos. Registrou-se a maior medida encontrada em cada mÃtodo e comparou-se com a medida da peÃa cirÃrgica (Tp). Observou-se ainda a variaÃÃo interobservador para cada mÃtodo. Resultados: As pacientes tiveram idade mÃdia de 53,6 anos. O tamanho tumoral mÃdio nos exames foi: Tc= 34,32 + 4,06; Ts= 30,70 + 4,91; Tm= 30,97 + 4,20 e Tp= 31,60 + 3,54. Houve concordÃncia no estadiamento: pelo Tc em 70% (k=0,471); pelo Tm em 75% (k= 0,598) e pelo Ts em 85% (k=0,758). Considerando a anÃlise de correlaÃÃo linear de Pearson houve alta correlaÃÃo entre os examinadores para o exame clÃnico (r= 0,986), ultra-sonografia (r = 0,984) e mamografia (r= 0,991). A correlaÃÃo entre os exames e o histopatolÃgico foi: entre Tc e Tp, r= 0,882; entre Ts e Tp, r= 0,916 e entre Tm e Tp, r = 0,919. NÃo houve diferenÃa entre variÃveis associadas Ãs pacientes ou ao tipo de lesÃo, exceto uma correlaÃÃo linear direta com a idade, pois à medida que aumentou a idade, diminuiu o tamanho tumoral entre todos os grupos. Realizou-se a anÃlise de Bland e Altman, onde o menor viÃs calculado foi o da mamografia (0,625 + 7,564). ConclusÃo: Apesar de haver boa correlaÃÃo entre todos os mÃtodos estudados e a anÃlise histopatolÃgica, a mamografia mostrou-se discretamente superior ao exame clÃnico e à ultra-sonografia na estimativa prÃ-operatÃria do tamanho do cÃncer de mama no presente estudo.

ASSUNTO(S)

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