"ELF ou não" (Inglês como Língua Franca): eis a questão para a Linguística Aplicada no mundo globalizado

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Linguística Aplicada

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

A existência de mais falantes do inglês não-nativos no mundo do que nativos, com suas próprias variedades nativizadas e institucionalizadas, bem como as próprias competências comunicativas, culturais e pragmáticas, têm contribuído para a reconsideração de práticas atuais no ensino, na formação de professores e na elaboração de livros didáticos. As publicações de autoria de Jenkins (2000, 2003), voltadas para a área de fonologia de inglês e material didático para o ensino do referido idioma como uma língua internacional, além do livro English as a Língua Franca (2007), sugerem um desligamento do idioma das normas de falantes nativos anglo-americanos. Essa linha de pesquisa levanta questões espinhosas para a área da Linguística Aplicada e para o Ensino de Língua Inglesa, que implicam mudanças significativas no campo de ensino de inglês no mundo. As eventuais mudanças podem ser benéficas para alguns indivíduos e uma ameaça para outros. Na minha argumentação, neste artigo, faço um apelo para uma postura equilibrada e receptiva com respeito aos temas polêmicos e às mudanças ocorridas neste mundo globalizado hoje em dia.

ASSUNTO(S)

língua franca, falante nativo / não nativo exonormativo endonormativo língua padrão

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