#ELEITAS: VIOLÊNCIA SIMBÓLICA E RESISTÊNCIA EM INTERAÇÕES NA PÁGINA QUEBRANDO O TABU NO FACEBOOK SOBRE A PARTICIPAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA
AUTOR(ES)
Silveira, Graciele Urrutia Dias
FONTE
Ilha do Desterro
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
Resumo Este artigo tem como objetivo principal compreender como a violência simbólica de gênero se manifesta nas trocas interacionais sobre a participação feminina em cenários de poder, como o da política, e identificar formas de resistência criadas pelas mulheres frente a possíveis manifestações de violência de gênero nos comentários das publicações analisadas. Para esse fim, a postagem foi analisada com base na pesquisa da Análise do Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 1989; 1992) e com o auxílio da Análise de Discurso Mediada por Computador, de Herring (2001; 2004). Entre os resultados, foi possível identificar que a violência simbólica nesse contexto pode ocorrer por meio de humor sexista, estereótipos, assim como de depreciação, o que permite analisar a reação das mulheres participantes, que usaram discursos contra-hegemônicos como estratégia de resistência à exposição de injustiças.
Documentos Relacionados
- Violência simbólica e redes sociais no facebook: o caso da fanpage "Diva Depressão"
- O benevolente e a “vítima” na prostituição: Poder e violência simbólica em interações entre prostitutas e a Pastoral da Mulher Marginalizada
- Violência e sofrimento social: a resistência feminina na obra de Veena Das
- Três décadas de resistência feminista contra o sexismo e a violência feminina no Brasil: 1976 a 2006
- Reflexões sobre o indivíduo desejante e o sofrimento no trabalho: o assédio moral, a violência simbólica e o movimento homossexual