Três décadas de resistência feminista contra o sexismo e a violência feminina no Brasil: 1976 a 2006
AUTOR(ES)
Bandeira, Lourdes
FONTE
Sociedade e Estado
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-08
RESUMO
Análise das principais ações e estratégias de resistência desencadeadas pelo movimento feminista que, nos últimos trinta anos, no Brasil, buscou erradicar a diversas formas de violência existentes contra a mulher. Discute-se por um lado, a violência como estratégia de controle sobre o corpo feminino e, por outro, a ineficácia da Lei nº 9.099/95. Com a implementação da Lei Maria da Penha, uma importante conquista legislativa e jurídica no combate à violência contra a mulher, evidenciam-se mudanças nas estratégias socioculturais e nos recursos jurídicos utilizados no País; entretanto, expressões de violência institucional continuam presentes na cultura e nas práticas jurídicas. Tais expressões são parte de uma lógica moral masculina que ainda modela os procedimentos dominantes e que se faz presente nas instituições e entre os agentes públicos, assim como nos espaços privados e na família. Enfim, no conjunto da sociedade brasileira.
ASSUNTO(S)
resistência feminista violência gênero cultura jurídica sexismo lei maria da penha
Documentos Relacionados
- A desigualdade racial de renda no Brasil: 1976-2006
- A epidemia de HIV/AIDS no Brasil: três décadas
- A primavera feminista. Vozes de luta da emancipação feminina no Brasil e Uruguai
- Homens e o Movimento Feminista no Brasil: rastros em fragmentos de memória
- Violência contra a criança: revelando o perfil dos atendimentos em serviços de emergência, Brasil, 2006 e 2007