EficiÃncia comparada em sistemas de saÃde: um estudo para o Brasil.

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Devido ao aumento da demanda por serviÃos de saÃde e Ãs crescentes despesas na prestaÃÃo desses serviÃos, a busca pela eficiÃncia em sistemas de saÃde à de crÃtica importÃncia para seus agentes e beneficiÃrios. à comprovado que melhorias de eficiÃncia resultam em economias considerÃveis de recursos ou, no mÃnimo, na expansÃo dos serviÃos de saÃde para a comunidade. No entanto, a anÃlise de eficiÃncia em sistemas de saÃde à complexa, com desafios conceituais, mÃltiplos objetivos e um contexto abundante de aparentes paradoxos econÃmicos. AlÃm disso, existem os fatores externos ao sistema que afetam o estado de saÃde da populaÃÃo, como a educaÃÃo e o saneamento bÃsico. Devido à importÃncia da anÃlise de eficiÃncia neste sistema, este trabalho apresenta uma metodologia para a construÃÃo de um modelo de eficiÃncia para o caso brasileiro, ressaltando os desafios de se medir eficiÃncia em saÃde. Seu propÃsito Ã, por meio de um mÃtodo economÃtrico, investigar o nÃvel de eficiÃncia do sistema de saÃde em cada Unidade Federativa brasileira e identificar os principais fatores que interferem nestes nÃveis de eficiÃncia. Foi estimada uma fronteira de produÃÃo estocÃstica com os dados de painel referente aos anos de 2002, 2003 e 2004, perfazendo uma amostra de 81 entidades de anÃlise. A opÃÃo pela ferramenta estocÃstica, ao invÃs da determinÃstica, foi motivada pela facilidade desta de incorporar as variÃveis exÃgenas no modelo de produÃÃo e pela possibilidade de identificar a verdadeira ineficiÃncia tÃcnica, depois de separar os desvios causados por ruÃdo amostral. Esse aspecto parece relevante no caso em estudo uma vez que inÃmeras incertezas permeiam os dados relativos à saÃde. Foram desenvolvidos trÃs modelos representativos da produÃÃo de saÃde nos quais se consideraram: i) entradas do sistema de saÃde: gastos com saÃde, nÃmero de profissionais de saÃde e nÃmero de leitos hospitalares; ii) determinantes exÃgenos ao sistema de saÃde: taxa de analfabetismo e cobertura de saneamento bÃsico; iii) indicador de nÃvel de saÃde populacional: expectativa de vida e taxa de mortalidade infantil. Os resultados obtidos representam estimativas dos efeitos de cada variÃvel, seja de entrada do sistema ou exÃgena ao mesmo, em relaÃÃo ao estado de saÃde da populaÃÃo de cada Unidade Federativa. As eficiÃncias dos Estados situaram-se 40% e 97%, constatando que tanto o ambiente como as prÃprias aÃÃes do sistema de saÃde influenciam nos indicadores de saÃde de sua populaÃÃo.

ASSUNTO(S)

anÃlise estatÃstica processos estocÃsticos eficiÃncia modelos econÃmicos serviÃos de saÃde

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