Efeitos do treinamento fÃsico aerÃbio moderado sobre o crescimento corporal e desenvolvimento cardÃaco de ratos adultos submetidos à desnutriÃÃo protÃica na gestaÃÃo e lactaÃÃo

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Foram avaliados os efeitos do treinamento fÃsico aerÃbio moderado associado à dieta normoprotÃica, apÃs o desmame, no crescimento corporal e no desenvolvimento cardÃaco de ratos adultos submetidos à desnutriÃÃo na gestaÃÃo e lactaÃÃo. Metodologia: Ratos machos wistar foram gerados e amamentados por nutrizes alimentadas com dieta normoprotÃica (caseÃna 17%) e dieta hipoprotÃica (caseÃna 8%), formando os grupos Nutridos (n=18) e Desnutridos (n=17) inicialmente e, apÃs o desmame, foram submetidos à dieta normoprotÃica padrÃo do biotÃrio (LabinaÂ, Purina). Aos 60 dias de vida, os animais foram subdivididos em quatro grupos: Nutrido SedentÃrio (N-S, n=9), Nutrido Treinado (N-T, n=7), Desnutrido na GestaÃÃo e LactaÃÃo SedentÃrio (DGL-S, n=8) e Desnutrido na GestaÃÃo e LactaÃÃo Treinado (DGL-T, n=9). O treinamento fÃsico moderado foi realizado em esteira elÃtrica durante 8 semanas, 5 dias/ semana, 60 min./dia e os animais foram submetidos à eutanÃsia apÃs o tÃrmino do protocolo. Resultados: Observou-se menor peso corporal (g) nos grupos DGL-S (247,00 : 134,00 â 335,00) e DGL-T (245,00 : 166,00 â 324,50) comparados respectivamente, aos grupos N-S (303,75 : 176,00 â 372,00) e N-T (290,25 : 190,00 â 372,00) (p<0,05). O ganho de peso (%) corporal mostrou-se maior nos animais do grupo DGL-S (35,40 : -6,20 â 77,10) comparado ao N-S (24,30 : -7,50 â 44,30) (p<0,05) e ao DGL-T (20,50 : -2,30 â 59,00) (p<0,05), sendo semelhantes no grupo DGL-T (20,50 : -2,30 â 59,00) em relaÃÃo ao N-T (22,70 : -1,31 â 70,64) (p>0,05). Quanto ao coraÃÃo, o peso absoluto (g) mostrou-se menor no grupo DGL-S (1,12  0,12) em relaÃÃo ao N-S (1,49  0,23) (p=0,001), sendo semelhantes nos animais do grupo DGL-T (1,26  0,15) comparados ao N-T (1,46  0,13) (p=0,107) e ao DGL-S (1,12  0,12) (p=0,370). O peso relativo do coraÃÃo (g/g x10-4) foi menor no grupo DGL-S (39,05  3,46) em relaÃÃo ao N-S (44,62  3,61) (p=0,02) e ao DGL-T (45,06  3,83) (p=0,011), nÃo havendo diferenÃas entre DGL-T (45,06  3,83) e N-T (44,09  3,61) (p=0,952). NÃo houve diferenÃas entre os grupos quanto à espessura do septo interventricular (mm) e a Ãrea da cavidade do VE (mm2) (p>0,05), porÃm a espessura da parede do VE (mm) foi menor no grupo DGL-S (1,29 : 1,10 â 1,52) em relaÃÃo ao N-S (1,49 : 1,25 - 2,12) (p=0,021), sendo semelhantes nos grupos N-T (1,29 : 1,20 â 1,49) x DGL-T (1,45 : 0,93 â 2,03) (p=0,606) e DGL-S (1,29 : 1,10 â 1,52) x DGL-T (1,45 : 0,93 â 2,03) (p=0,481). A densidade volumÃtrica (%) do mionÃcleo cardÃaco foi menor nos animais do grupo DGL-S (4,36) em relaÃÃo ao N-S (5,27) (p=0,015), sendo semelhantes entre os grupos DGL-T (4,92) x N-T (5,10) (p=0,904) e DGL-S (4,36) x DGL-T (4,92) (p=0,199). ConclusÃo: O fornecimento de dieta normoprotÃica, apÃs o desmame, nÃo foi suficiente para reverter os prejuÃzos no crescimento corporal e no desenvolvimento cardÃaco de animais submetidos à desnutriÃÃo protÃica nos perÃodos crÃticos do desenvolvimento. PorÃm quando o treinamento fÃsico aerÃbio moderado foi associado à dieta normoprotÃica, observou-se um efeito benÃfico na reduÃÃo do ganho de peso e na reversÃo dos prejuÃzos no tecido cardÃaco desses animais

ASSUNTO(S)

anatomia patologica e patologia clinica treinamento fÃsico aerÃbio desnutriÃÃo malnutrition cardiac morphometry aerobic physical training morfometria cardÃaca

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