Efeitos do tratamento precoce da espasticidade em crianças com paralisia cerebral hemiplégica: um estudo preliminar
AUTOR(ES)
Zonta, Marise Bueno, Bruck, Isac, Puppi, Marilene, Muzzolon, Sandra, Neto, Arnolfo de Carvalho, Santos, Lúcia Helena Coutinho dos
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-07
RESUMO
ObjetivoComparar a performance motora e funcional de dois grupos de crianças com paralisia cerebral hemiplégica (PCH). Apenas o grupo de estudo (GE) recebeu tratamento precoce da espasticidade com toxina botulínica do tipo A (BXT-A).MétodosForam considerados a Função Motora Grossa (Gross Motor Function Measure - GMFM), performance funcional (Pediatric Evaluation of Disability Inventory - PEDI), amplitude de movimento, padrão da marcha (Physician Rating Scale - PRS) e a velocidade de movimento das mãos.ResultadosO GE, composto de 11 PCH (45,64±6,3 meses), foi analisado em relação ao grupo de comparação, composto por 13 PCH (45,92±6,4 meses). O GE mostrou maiores escores em quatro das cinco dimensões da GMFM, sendo a diferença estatisticamente significativa na dimensão B, e melhores escores em cinco das seis áreas avaliadas na PEDI. A extensão ativa do punho, a velocidade de movimento das mãos e o escore na PRS foram maiores no GE.ConclusãoAs crianças que receberam tratamento precoce da espasticidade com BXT-A mostraram melhores escores motores e funcionais.
ASSUNTO(S)
criança toxinas botulínicas tipo a paralisia cerebral hemiplegia
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