Efeito de dietas hiperlipídicas com extrato de baru e chocolate sobre a área de adipócitos de ratos submetidos ao exercício físico
AUTOR(ES)
Ravagnani, Fabricio Cesar de Paula, Ravagnani, Christianne de Faria Coelho, Braga Neto, José Antônio, Voltarelli, Fabricio Azevedo, Zavala, Arturo Alejandro Zavala, Habitante, Carlos Alexandre, Inouye, Celso Massaschi
FONTE
Revista Brasileira de Medicina do Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: O acúmulo de tecido adiposo provoca uma série de distúrbios metabólicos, os quais poderiam ser atenuados pela modulação dietética e prática de exercícios físicos. OBJETIVO: Avaliar os efeitos de dietas hipercalóricas/hiperlipídicas com extrato de baru e chocolate associadas ao exercício aeróbio sobre a área de adipócitos e triglicérides hepáticos (TGLhep) de ratos. MÉTODOS: Após o desmame, ratos da linhagem Wistar, com exceção dos controles (dieta Nuvilab®; 3,48kcal/g), foram alimentados com dieta à base de chocolate (4,17kcal/g), por dois meses, para indução da obesidade. Feito isso, os animais foram distribuídos em seis grupos: controle sedentários (CS), controle exercitados (CE), baru sedentários (BS), baru exercitados (BE), chocolate sedentários (CHOS), chocolate exercitados (CHOE), de acordo com a introdução da dieta com extrato de baru e treinamento de natação (2% do peso corporal., 8 sem., 5x/semana, 1h/sessão). Após a morte dos animais, o conteúdo de TGLhep foi determinado e os tecidos adiposos retroperitoneal, inguinal e omental foram removidos, pesados e submetidos à avaliação da área de adipócitos. RESULTADOS: As dietas hipercalóricas aumentaram o peso e a área de células do tecido retroperitoneal em relação à dieta controle (p < 0,05). O exercício reduziu a área de células do tecido omental (CHOE: 6.370,91 ± 7.776,13 < CHOS: 7.341,28 ± 5.862,24µm²) e inguinal (CHOE: 5.147,49 ± 5.712,71 < CHOS: 7.083,11 ± 7.682,40µm²) do grupo chocolate e inguinal do controle (CE: 2.212,87 ± 1.920,34 < CS: 3.386,11 ± 3.973,09µm²). O conteúdo de TGLhep dos animais sedentários apresentou-se mais elevado em relação aos animais exercitados e alimentados com as dietas hipercalóricas (BS: 1,36 ± 0,50 > BE: 0,88 ± 0,43mg.100mg-1; CHOS: 1,77 ± 0,64 > CHOE: 0,86 ± 0,41mg.100mg-1). CONCLUSÃO: O treinamento físico em intensidade leve à moderada reduziu significativamente os depósitos adiposos omental (visceral) e inguinal dos animais alimentados com dieta controle e chocolate. Esse mesmo comportamento não foi reproduzido com a dieta à base de extrato de baru. Os animais exercitados apresentaram menor conteúdo de TGLhep, mesmo na persistência das dietas hiperlipídicas/hipercalóricas.
ASSUNTO(S)
treinamento físico dieta hiperlipídica área de adipócitos
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