Diversidade de Coleoptera em um fragmento de Mata AtlÃntica da Reserva EcolÃgica GurjaÃ, Cabo de Santo Agostinho-PE
AUTOR(ES)
Silvia Regina de Albuquerque Santos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
A fauna de Coleoptera foi investigada em um fragmento de Mata AtlÃntica da Reserva EcolÃgica de GurjaÃ, Cabo de Santo Agostinho, PE durante os picos das estaÃÃes chuvosa (maio e junho de 2003) e seca (outubro e novembro de 2003) atravÃs de armadilhas Malaise e de solo. A estrutura de comunidade de besouros foi reconhecida pelo emprego de Ãndices de diversidade de Pielou, Brillouin, Shannon e Simpson; teste T e anÃlise de variÃncia um critÃrio de abundÃncia, da riqueza e da diversidade de ColeÃpteros; e pela caracterizaÃÃo dos grupos trÃficos (herbÃvoros, carnÃvoros, fungÃvoros e detritÃvoros). Os efeitos da precipitaÃÃo e da umidade sobre a abundÃncia de ColeÃptera foram analisados atravÃs do emprego do coeficiente de correlaÃÃo de Spearman. Os dados obtidos nas armadilhas de Malaise foram analisados tomando-se como base nas morfoespÃcies enquanto que os dados das armadilhas de solo foram analisados na abundÃncia das famÃlias. Foram coletados 3.872 besouros, 58,2% nas armadilhas de solo e 41,8% nas armadilhas Malaise. Em ambos os levantamentos, foram registrados abundÃncias significativamente maiores na estaÃÃo chuvosa, sendo a abundÃncia influenciada pelos fatores climÃticos analisados. Na armadilha Malaise, a abundÃncia foi similar nos pontos de borda e interior enquanto que nas armadilhas de solo a abundÃncia foi destacadamente maior no interior. Nas armadilhas Malaise, houve uma elevada proporÃÃo de herbÃvoros em termos de riqueza de famÃlias, riqueza de espÃcies e abundÃncia, com destaque para as famÃlias Chrysomelidae, Curculionidae e Mordellidae. Nas armadilhas de solo, tambÃm foi observada uma elevada abundÃncia de herbÃvoros, representada quase que totalmente pela famÃlia Bostrychidae e uma abundÃncia muito baixa de carnÃvoros. A elevada proporÃÃo de herbÃvoros e a reduzida proporÃÃo de carnÃvoros e detritÃvoros poderiam indicar que o fragmento encontra-se submetido a altos nÃveis de perturbaÃÃo, confirmando a hipÃtese de que os taxa de nÃveis trÃficos mais altos sÃo mais susceptÃveis à fragmentaÃÃo
ASSUNTO(S)
reserva ecolÃgica gurjaà coleoptera zoologia mata atlÃntica
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