Disponibilidade domiciliar de alimentos a partir da nova classificação de alimentos e (in)segurança alimentar
AUTOR(ES)
Barbosa, Lanay Dias; Sousa, Lohane Karolina Melo; Schott, Eloise; Rezende, Fabiane Aparecida Canaan; Ribeiro, Andreia Queiroz; Priore, Silvia Eloíza; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-07
RESUMO
Resumo O objetivo deste estudo foi caracterizar a disponibilidade domiciliar de alimentos a partir da classificação dos alimentos adotada no novo guia alimentar brasileiro e analisar sua relação com a (in)segurança alimentar. Trata-se de um estudo de base populacional, transversal, realizado em 95 domicílios do Estado do Tocantins. Avaliou-se a (in)segurança alimentar, por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. A disponibilidade domiciliar de alimentos nos últimos 30 dias foi registrada e, posteriormente, classificou-se os alimentos em in natura e/ou minimamente processados, processados e ultraprocessados, conforme o novo guia alimentar brasileiro. A prevalência de insegurança alimentar foi de 55,79%. Verificou-se que os alimentos dos grupos in natura e ultraprocessados foram os que mais contribuíram para a disponibilidade domiciliar de alimentos. Verificou-se relação positiva e significante do grau de segurança alimentar com a disponibilidade dos alimentos: leite, gordura animal, enlatados e pão de queijo. A prevalência de insegurança alimentar foi elevada nessa população. Nos domicílios com maior grau de segurança alimentar, a disponibilidade de leite, gordura animal, enlatados e pão de queijo foi significantemente maior.
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