Discriminação de vinhos tintos brasileiros de acordo com a região vitícola, varietal e vinícola

AUTOR(ES)
FONTE

Food Science and Technology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-03

RESUMO

O trabalho avaliou a composição físico-química de 171 vinhos tintos brasileiros elaborados na safra de 2006, representados por 21 varietais. Os vinhos foram elaborados por 58 vinícolas localizadas em sete regiões vitícolas do País com latitudes variando de 9º a 31º Sul. A análise físico-química foi feita em 2006 e a discriminação entre as regiões vitícolas, os vinhos varietais e as vinícolas foi realizada através da análise de componentes principais (ACP). Os principais resultados mostram que ao se considerar as regiões vitícolas, os vinhos elaborados em São Joaquim caracterizaram-se por valores mais elevados de A420, A520, A620, intensidade de cor, compostos fenólicos totais, antocianinas e extrato seco, enquanto que os de Toledo apresentaram valores mais baixos dessas variáveis; os do Vale do São Francisco tiveram valores mais elevados de potássio, pH, densidade e acidez volátil; os da Serra do Nordeste A, maior acidez titulável; e os do Planalto Superior B, matiz mais elevado. No que se relaciona aos vinhos varietais, a ACP discriminou os vinhos feitos com as variedades Ancellotta, Teroldego, Egiodola, Refosco, Marselan, Cabernet Sauvignon, Pinotage, Pinot Noir, Malbec, Arinarnoa, Barbera e Alfrocheiro. Com relação às vinícolas, vinte e duas delas foram discriminadas por apresentarem parâmetros mais elevados de determinadas variáveis, i.e., três delas por terem maior intensidade de cor; três, por seu matiz; oito, pelo teor de álcool; seis, por potássio, extrato seco, densidade e pH; e duas, pela acidez titulável.

ASSUNTO(S)

composição físico-química origem geográfica cultivar empresa vinícola acp

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