CORREÇÃO DE ESCOLIOSE RÍGIDA GRAVE POR LIBERAÇÃO E OSTEOTOMIA INTERSOMÁTICA EXTRAPLEURAL (LIEPO)
AUTOR(ES)
Naves, Cleiton Dias, Silva, Luís Eduardo Carelli Teixeira da, Barros, Alderico Girão Campos de, Aires, Ayrana Soares, Peçanha, Gustavo César de Almeida, Atencio, Gamaliel Gonzáles
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
RESUMO Objetivo: Relatar uma nova técnica de liberação intersomática extrapleural associada a osteotomia transcorporal do platô vertebral inferior (LIEPO) e avaliar o potencial de correção dessa técnica e suas complicações. Método: Foram incluídos pacientes com escoliose com ângulo de Cobb maior que 90° e flexibilidade menor que 25%, submetidos ao tratamento cirúrgico entre 2012 e 2016 pela técnica LIEPO, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO). Foram aferidos alinhamento sagital, coronal e a translação da vértebra apical e calculou-se o grau de correção da deformidade através das radiografias pré e pós-operatórias, sendo descritas as complicações encontradas. Resultado: Os pacientes tiveram média de sangramento de 1.525 ml, 8,8 horas de tempo cirúrgico, 123° de escoliose no pré-operatório e média de correção de 66%. Não houve caso de lesão neurológica permanente e nenhuma revisão cirúrgica. Conclusão: A técnica LIEPO mostrou-se eficaz e segura no tratamento de escoliose rígida grave, atingindo um potencial de correção próximo ao da técnica PEISR (“Posterior Extrapleural Intervertebral Space Release”) e superior ao da RCVp (Ressecção de Coluna Vertebral via posterior) sem presença de infecção e déficit neurológico permanente. Novos estudos são necessários para a validação dessa técnica promissora.
ASSUNTO(S)
escoliose/cirurgia coluna vertebral/cirurgia osteotomia resultado do tratamento
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