Coocorrência de fatores de risco comportamentais para doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes: prevalência e fatores associados

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Nutr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO Objetivo Examinar a frequência de fatores de risco comportamentais para doenças crônicas não transmissíveis, de forma isolada e agrupados, e sua associação com variáveis sociodemográficas em adolescentes. Métodos Participaram 1.039 adolescentes do ensino médio de escolas públicas e privadas, eleitas por conveniência, da região metropolitana do Rio de Janeiro. Os testes do Qui-quadrado, Teste U de Mann-Whitney e a regressão logística ordinal, bruta e ajustada, foram empregados para avaliar a associação entre as variáveis. Resultados Os fatores de risco mais frequentes foram o comportamento sedentário (68,8%), o uso de álcool (36,8%) e o excesso de peso (26,8%). A coocorrência dos fatores foi observada em 67,5% dos estudantes. Ser do sexo feminino (OR=1,28; IC95%=1,01–1,63), de cor branca (OR=1,35; IC95%=1,06–1,72) e de escola privada (OR=1,46; IC95%=1,12–1,88) aumentou a chance de coocorrência dos fatores. Houve maior chance de agrupamento dos comportamentos avaliados para tabagismo (OR=4,94; IC95%=1,46–16,75), uso de álcool (OR=1,43; IC95%=1,09–1,88), consumo elevado de alimentos ultraprocessados (OR=1,57; IC95%=1,19–2,07) e comportamento sedentário (OR=1,40; IC95%=1,07–1,82). Conclusão A proporção de adolescentes com coocorrência de fatores de risco comportamentais foi elevada principalmente para as meninas, adolescentes de cor branca e de escolas privadas, assim como entre aqueles que são tabagistas, fazem uso de álcool, apresentam consumo elevado de alimentos ultraprocessados e comportamentos sedentários.

ASSUNTO(S)

adolescente doença crônica indicadores demográficos fatores de risco classe social

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