CONHECIMENTO E ATITUDES DO ENFERMEIRO SOBRE DOR EM NEONATOS / KNOWLEDGE AND ATTITUDE OF NURSES ABOUT NEWBORNS PAIN
AUTOR(ES)
Záira Moura da Paixão Freitas
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
22/04/2010
RESUMO
A dor é responsável por alterações fisiológicas e comprometimento no desenvolvimento neurológico do recém-nascido, entretanto há uma grande dificuldade em avaliá-la e mensurá-la. Verificar o conhecimento dos enfermeiros sobre a avaliação e manejo da dor em neonatos admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) em uma maternidade pública em Aracaju-Se e comparar o reconhecimento da dor antes e após esclarecimentos sobre a utilização da escala de dor Neonatal Infant Pain Scale (NIPS). Trata-se de um estudo do tipo pesquisa-ação, sob abordagem quantitativa. Aplicou-se um questionário para levantamento de dados do enfermeiro, conhecimentos sobre dor, assistência prestada e medidas adotadas para prevenção e tratamento da dor. Realizou-se o acompanhamento do profissional para avaliação da dor em neonatos submetidos a procedimentos dolorosos ou não, preenchendo a escala NIPS. A coleta de dados ocorreu no período de dezembro de 2008 a agosto de 2009. Participaram do estudo 30 enfermeiras, com idade entre 23 e 46 anos (32,9 6,9). Todas reconheceram que neonato sente dor, utilizando parâmetros comportamentais e fisiológicos para avaliá-la. Vinte e uma enfermeiras (70%) desconheciam qualquer escala para avaliação da dor neonatal, enquanto nove (30%) conheciam, no mínimo, uma e, no máximo, três escalas. Durante a primeira e segunda avaliações utilizando a escala NIPS, porém sem esclarecimento de parâmetros para sua interpretação, revelou uma freqüência de 18 (30%) crianças diagnosticadas com dor e 42 (70%) crianças diagnosticadas sem dor. A terceira e quarta avaliações, após o esclarecimento sobre a escala NIPS revelaram um aumento do número de crianças diagnosticadas com dor (n= 39, 65%) e uma diminuição do número de crianças diagnosticadas sem dor (n= 21, 35%). As enfermeiras reconheceram a dor sofrida pelo recém-nascido, utilizaram parâmetros comportamentais e fiológicos para avaliá-la, porém, demonstraram pouco conhecimento sobre a utilização da escala de dor. Os esclarecimentos facilitaram e influenciaram positivamente para a avaliação e diagnóstico da dor.
ASSUNTO(S)
dor recém-nascido unidade de terapia intensiva neonatal medição da dor medicina pain newborn neonatal intensive care unit pain measurement
ACESSO AO ARTIGO
http://bdtd.ufs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=292Documentos Relacionados
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