Conhecimento de cirurgiões-dentistas sobre sinais e sintomas de toxicidade sistêmica associados ao uso de soluções anestésicas locais

AUTOR(ES)
FONTE

RGO, Rev. Gaúch. Odontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-03

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar as soluções anestésicas utilizadas por um grupo de cirurgiões-dentistas e o nível de conhecimento desses profissionais sobre riscos associados a essas substâncias. MÉTODOS: Cento e vinte e quatro (124) cirurgiões-dentistas da rede privada do município de São Luís (Maranhão, Brasil) responderam um questionário contendo perguntas relativas às soluções de escolha, aos critérios de escolha de anestésicos locais e vasoconstritores e à avaliação do conhecimento sobre os efeitos colaterais associados às substâncias. RESULTADOS: Os resultados obtidos foram analisados utilizando-se estatística descritiva. Observou-se que a maior parte dos cirurgiões-dentistas optaram por anestésicos locais em concentrações menos tóxicas, como a mepivacaína 2% e a lidocaína 2%, porém se verificou que a maioria dos profissionais optaram pelo mesmo vasoconstritor (epinefrina) em soluções de segunda escolha. Os principais critérios de escolha das soluções anestésicas foram a duração do procedimento e as características do paciente. Analisando os dados em conjunto, os cirurgiões-dentistas pareceram conhecer alguns efeitos colaterais associados a vasoconstritores, porém demonstraram uma deficiência no conhecimento de sinais e sintomas relacionados à sobredosagem de anestésicos locais. CONCLUSÃO: Concluiu-se que o grupo de cirurgiões-dentistas envolvido no presente estudo apresentou conhecimento limitado em relação à toxicidade de anestésicos locais, bem como contradição em relação à escolha de vasoconstritores. Estratégias para aprofundar o conhecimento sobre anestésicos locais e/ou vasoconstritores de profissionais da rede privada são necessárias.

ASSUNTO(S)

termos de indexação anestésicos locais toxicidade vasocontritores

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