Chondroprotective agents: are we being too dogmatic?

AUTOR(ES)

Campos, Gustavo Constantino de

FONTE

MedicalExpress (São Paulo, online)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-08

RESUMO

RESUMO "Guidelines" recentes produzidos por grandes entidades reumatológicas internacionais relativas ao tratamento da osteoartrite deixaram de recomendar o uso de medicamentos condroprotetores; estas novas recomendações baseiam-se em dados novos, mas principalmente em reavaliações de informações existentes, revisitadas através de métodos mais rigorosos de medicina baseada em evidências; estes novos métodos incluem mudanças significativas nos critérios de busca e de inclusão, com follow-up mínimo e na utilização do conceito de melhoria clinica minimamente importante. No entanto, dados atualmente disponíveis incluem uma abundância de estudos de alta qualidade, demonstrando alívio sintomático a longo prazo e benefícios adicionais, tais como a eficácia global a nível de resultados descritos para medicamentos anti-inflamatórios não esteroides. Por outro lado, é bem sabido que a osteoartrite deve ser gerida através de um pacote integrado de cuidados e não através de tratamentos, ministrados individualmente ou em sucessão. Por isso, quando a osteoartrite é tratada por meio de um procedimento único, com a finalidade acadêmica de realizar um ensaio clínico controlado, não é de se esperar que apareçam melhorias sintomáticas significativas. Além disso, sabe-se também que efeitos placebo positivos são significativos na investigação de osteoartrite. Portanto, parece descabido exigir resultados clinicamente significativos, favorecendo agentes condroprotetores usados como monoterapia vs. um poderoso placebo e concluir que tais tratamentos "não são clinicamente relevantes". Realizamos aqui uma revisão da literatura e encontramos uma abundância de dados de alta qualidade que mostram que os agentes condroprotetores são seguros, eficazes e capazes de diminuir o uso de agentes anti-inflamatórios não esteroides. Sugerimos, portanto, que as orientações recentes são excessivamente dogmáticas.

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