CaracterizaÃÃo em multiescala de anÃlogos de reservatÃrios da formaÃÃo Maceià (aptiano da Bacia de Alagoas), nas regiÃes de Japaratinga e Morros de Camaragibe - AL

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Na avaliaÃÃo de reservatÃrios, o estudo de anÃlogos à uma tÃcnica bastante aplicada, sendo de fundamental importÃncia na compreensÃo do comportamento destes e, por conseguinte, na minimizaÃÃo de riscos que envolvem a exploraÃÃo e produÃÃo de hidrocarbonetos. Esta pesquisa, desenvolvida em trÃs afloramentos da FormaÃÃo MaceiÃ, Bacia de Alagoas, objetivou descrever etalhadamente e interpretar os depÃsitos sedimentares selecionados, no que se refere à sua arquitetura deposicional e arcabouÃo interno, com o intuito de gerar modelos geolÃgicos e matemÃticos que definam os caminhos preferenciais de percolaÃÃo dos fluidos. Os mÃtodos empregados na caracterizaÃÃo dos anÃlogos foram: o reconhecimento das unidades, com base nas associaÃÃes genÃticas de fÃcies e sistemas deposicionais; anÃlise da geometria e orientaÃÃo das unidades de fÃcies, a partir de fotomosaicos, e arquitetura deposicional 2D; e identificaÃÃo, classificaÃÃo e interpretaÃÃo de heterogeneidades em diferentes escalas, incluindo textura, porosidade, estrutura sedimentar, geometria externa, descontinuidade interna e conectividade. No afloramento de Morros de Camaragibe, todas as fÃcies estÃo geneticamente associadas a fluxos subaquosos gravitacionais, enquanto nos afloramentos de Japaratinga e Barreiras do BoqueirÃo dominam os fluxos gravitacionais e tracionais, constituindo depÃsitos de sistemas turbidÃtico e fandeltaico, respectivamente. Os elementos arquiteturais relacionados ao sistema turbidÃtico compreendem lobos proximal, intermediÃrio e distal, enquanto que no sistema fandeltaico eles sÃo representados por canais distributÃrios (planÃcie deltaica), barra de foz de distributÃrio e lobos e franjas de lobo (frente deltaica). AnÃlises petrogrÃficas realizadas nas principais fÃcies arenÃticas revelaram resultados surpreendentemente elevados no conteÃdo de material argiloso, em muitos casos, como alteraÃÃo de grÃos de feldspato. O sistema de fandelta mostra, localmente, cimentos de calcita e caulinita. A dissoluÃÃo de calcita pode ser responsÃvel pelo aumento de porosidade interpartÃcula e intrapartÃcula, e de microporosidade. A porosidade pode alcanÃar valores de 20% em arenitos fandeltaicos, enquanto apenas 5% foi observado nos arenitos turbidÃticos. A anÃlise das heterogeneidades foi detalhada no afloramento de Barreiras do BoqueirÃo, tendo sido discutida em trÃs nÃveis hierÃrquicos, da macro atà a microescala, o que permitiu o desenvolvimento de uma sÃrie de simulaÃÃes numÃricas de fluxo, na tentativa de fornecer informaÃÃes mais seguras e Ãteis em avaliaÃÃes de subsuperfÃcie. Estes modelos podem ser utilizados como anÃlogos aos reservatÃrios da prÃpria FormaÃÃo MaceiÃ, como os do Campo de Tabuleiro dos Martins, e a outros depÃsitos de riftes lacustres que apresentem caracterÃsticas genÃticas semelhantes

ASSUNTO(S)

geociencias reservoir analogues, maceià formation, aptian, sedimentology, depositional architecture, numerical model anÃlogos de reservatÃrios, formaÃÃo maceiÃ, aptiano, sedimetologia, arquitetura deposicional, modelo numÃrico

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