Avaliação transversal da resistencia insulinica e do perfil lipidico em 35 pacientes com sindrome de turner

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Objetivo: Avaliar a resistência insulínica e o perfil lipídico das pacientes com síndrome de Turner (ST) e correlacionar com a idade, o cariótipo, e a presença de hipertensão arterial sistêmica, de obesidade e de desenvolvimento puberal. Casuística e Métodos: Estudo transversal de 35 pacientes com ST sem uso prévio de anabolizantes ou hormônio de crescimento, com avaliação de idade, cariótipo, pressão arterial, desenvolvimento puberal, estatura, peso, IMC, cintura (C), quadril (Q), C/Q. Foram feitas dosagens séricas basais em jejum de colesterol total, HDL, triglicérides, insulina e glicose, e cálculos de LDL, índices de HOMA e QUICKI, e relação entre glicose e insulina (G/I). Foi feita análise descritiva dos dados, e aplicados o teste de Mann-Whitney em relação aos grupos de cariótipo e puberdade e o de Spearman. Resultados: A idade variou de 5 a 43 anos, sendo 10 acima dos 20 anos. Dezessete com cariótipo 45,X e 6 com aberrações estruturais; não se observaram diferenças das variáveis em relação aos cariótipos. Quinze eram impúberes e 20 púberes; os triglicérides e o HOMA foram significativamente maiores na puberdade, e a G/I menor. Sete com estatura normal, 8 com IMC >25 Kg/m2 (6 entre 25 e 30 e 2 maior que 30), 19 com C/Q >0,85. O colesterol foi de 180 + 42 mg% (Média + 1DP, 4 acima de 240); o HDL de 57 + 16 mg%; o LDL de 99 + 34 mg%; os triglicérides de 108 + 96 mg% (2 acima de 200); o HOMA de 1,01 + 0,71; o QUICKI de 0,4 + 0,04 e a G/I de 23,5 + 12,1 (2 abaixo de 7,0). Conclusões: Neste estudo foram observadas poucas alterações no perfil lipídico da ST independentemente da faixa etária, do cariótipo, da hipertensão arterial e da obesidade. A resistência insulínica não foi observada neste estudo com a freqüência descrita na literatura

ASSUNTO(S)

obesidade diabetes mellitus hipertensão resistencia a insulina

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