Avaliação de modelos de Value at Risk para ações

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

A avaliação quantitativa do risco de mercado - através de um instrumental de Value-at- Risk - associado à manutenção de posições em ativos financeiros revelou-se, nos últimos anos, um tema de intensa discussão em diferentes áreas de atuação, desde os agentes de mercado propriamente ditos tais como os bancos e outros administradores de recursos, passando por acadêmicos e órgãos reguladores. Se do ponto de vista dos agentes de mercado, o denominador comum está na busca de soluções que minimizem o risco de erosão de seu capital pela via de operações mal conduzidas, pelo lado das autoridades de supervisão e regulação financeira, a preocupação está na possibilidade de que posições demasiadamente arriscadas, assumidas no plano microeconômico das instituições financeiras, possam repercutir de maneira sistêmica em uma conjuntura de preços desfavorável. O objetivo deste trabalho, motivado pelas sucessivas crises financeiras internacionais ocorridas no decorrer da segunda metade da década de 90, num primeiro momento, é expor sucintamente as origens do chamado risco de mercado, ou de preço, para, então, apresentar e analisar empiricamente três modelos de estimação do Value-at- Risk, quais sejam: o de variância incondicional, o de variância condicional - GARCH (1,1) e o de Simulação Histórica. Essas três metodologias são testadas para as séries de retornos financeiros das ações da Petrobrás e da Cia. Vale do Rio Doce. Os resultados obtidos com esses modelos são analisados à luz do teste para proporção de falhas proposto por Kupiec (1995)

ASSUNTO(S)

administração de risco mercados financeiros futuros banco - regulamentação avaliação de riscos

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