Avaliação da qualidade ambiental nas nascentes do Rio Monjolinho na porção à montante da Estação de Captação de Água do Espraiado, São Carlos - SP
AUTOR(ES)
Amanda Baldochi Souza
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/06/2011
RESUMO
O crescimento desordenado das cidades contribui fortemente para a degradação dos recursos hídricos, comprometendo a qualidade da água e a integridade desses ambientes. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade ambiental das nascentes do rio Monjolinho situadas à montante da Estação de Captação de água do Espraiado. Para isso, foram feitas coletas nos córregos afluentes e no rio Monjolinho, em dois períodos climáticos contrastantes: chuvoso e seco entre 2009 e 2010. Foram feitas análises físicas e químicas da água e do sedimento e testes ecotoxicológicos com Ceriodaphnia silvestrii e Hyalella meinerti nesses dois compartimentos. As comunidades de macroinvertebrados bentônicos e de diatomáceas foram analisadas visando avaliar a qualidade ambiental de todos os pontos de coleta. Esses dados foram utilizados para compor diversas abordagens: índices de diversidade, o índice biótico BMWP, análises multivariadas, e a Tríade de Qualidade Ambiental. A água do Córrego São Rafael e o sedimento dos córregos Cascavel, Monjolinho médio, Ponte de Tábua e São Rafael em diferentes pontos e períodos foram tóxicos à biota aquática. As comunidades de macroinvertebrados bentônicos e de diatomáceas evidenciaram diferenças marcantes na qualidade ambiental entre as nascentes e afluentes das margens direita e esquerda do rio Monjolinho em decorrência da remoção da mata ciliar ou dos tipos de ocupação do solo: urbanização ou agro-pecuária. As ações de recuperação da nascente do Córrego São Rafael empreendidas pela Prefeitura Municipal de São Carlos não resultaram em maior qualidade ambiental, evidenciando ainda um elevado grau de contaminação. Além deste ponto, as nascentes dos córregos Belvedere e Ponte de Tábua, bem como a foz desse último córrego foram os locais onde se registrou maior grau de impacto, porém toda a sub-bacia necessita de especial atenção do poder público, devido às intensas pressões antrópicas nesses mananciais e da baixa qualidade de suas águas, exceto a do Córrego do Espraiado.
ASSUNTO(S)
ecologia ecologia manancial toxicidade macroinvertebrados aquáticos diatomáceas impacto ambiental qualidade ambiental environmental quality water source toxicity diatoms macroinvertebrates
ACESSO AO ARTIGO
http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4326Documentos Relacionados
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