Autogestão, Economia Solidária e Cooperativismo: uma análise da experiência política da Associação Nacional de Trabalhadores e Empresas de Autogestão

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/02/2012

RESUMO

Alguns autores no âmbito do Serviço Social vinculados à tradição marxista realizam críticas à economia solidária enquanto possibilidade de superação do trabalho subordinado e de transformação social. Seguindo os fundamentos desta crítica, este estudo tem como intuito analisar os princípios que fundamentam a perspectiva de atuação político-pedagógica da Associação Nacional de Trabalhadores e Empresas de Autogestão ANTEAG. O trabalho de assessoria da ANTEAG junto às empresas de autogestão oriundas de massa falida é analisado a partir de uma perspectiva histórica, apontando para as transformações políticas e econômicas vivenciadas no Brasil a partir da década de 1990, período importante da reestruturação produtiva em nosso país. Como consequência desse processo tem-se um elevado número de empresas em processo falimentar que passam a ser geridas pelos trabalhadores. Buscando apoio para o enfrentamento de um novo quadro os trabalhadores recorrem aos sindicatos. Sem condições de apoio imediato, cria-se a ANTEAG, entidade com o objetivo de assessorar os trabalhadores que se encontram em processo de recuperação de empresas em situação falimentar, bem como possibilitar a formação política dos trabalhadores autogestionários. Este estudo busca apresentar os princípios que fundamentam a ANTEAG, procurando destacar a tensão entre a construção de uma nova cultura para o trabalho e a emancipação dos trabalhadores nos limites da sociedade do capital

ASSUNTO(S)

servico social economia solidária autogestão assessoria solidarity economy self-management assistance

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