Atividade larvicida de Anacardium occidentale como alternativa ao controle de Aedes aegypti e sua toxicidade em Rattus norvegicus

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. plantas med.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013

RESUMO

A busca por substitutos para os inseticidas sintéticos tem estimulado muitos trabalhos científicos contemplando inclusive a utilização de óleos, extratos, ou constituintes ativos provenientes de plantas. Esta procura pode ser justificada pelo potencial inseticida associado à fácil degradação de seus constituintes, menor toxicidade ao homem e uma alternativa mais segura para o meio ambiente. Após a coleta e aquecimento dos frutos de Anacardium occidentale (Anacardiaceae) a 40°C, obteve-se um líquido da castanha de caju (LCC) que, depois de testado quanto à sua atividade larvicida, foi fracionado em coluna de sílica gel dando origem a oito frações, as quais foram codificadas como AO1 a AO8 e submetidas a ensaios larvicidas. Avaliou-se também sua toxicidade oral aguda em Rattus norvegicus. O LCC e as frações AO2 e AO3 apresentaram atividade larvicida para Aedes aegypti. As concentrações letais, CL50 e CL90 do LCC foram, respectivamente, de 6,55 e 10,98 ppm. Para AO2 e AO3, as CL50 e CL90 foram de 3,18 e 7,80 ppm, e de 3,57 e 10,47 ppm, respectivamente. Não foi observada nenhuma toxicidade do LCC e das frações para R. norvegicus. O LCC e as frações foram administrados por via oral na dose de 2000 mg/kg. Esses produtos apresentaram potencial larvicida sobre Ae. aegypti e nenhum sinal de toxicidade foi evidenciado nos parâmetros analisados.

ASSUNTO(S)

anacardium occidentale aedes aegypti larvicida toxicidade aguda

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