Associação de conhecimento sobre DST e grau de escolaridade entre conscritos em alistamento ao Exército Brasileiro. Brasil, 2007

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. saúde coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-02

RESUMO

Foi descrito o conhecimento dos alistados no Exercito Brasileiro, em relação às DST segundo escolaridade. Foi utilizado questionário autoaplicável com características demográficas, modos transmissão, comportamento sexual e preferência de acesso a informações sobre DST em amostra com representatividade nacional, 2007. As variáveis associadas a menor escolaridade foram: ter 19-20 anos [OR = 1,2(IC95%:1,18-1,32)], relatar que a transmissão de DST pode ser por: ingestão de alimento contaminado [OR = 2,2(IC95%:1,96-2,55)], tomar banho em rios/praias [OR = 1,5(IC95%:1,27-1,88)], picada de mosquitos [OR = 1,5(IC95%:1,38-1,65)], início de atividade sexual antes de 14 anos de idade [OR = 1,4(IC95%: 1,33-1,55)]. As variáveis com associação inversa à baixa escolaridade foram: auto declarado branco [OR = 0,9(IC95%: 0,82-0,91)]; afirmar que a transmissão das DST pode ser por: compartilhar seringas/agulhas [OR = 0,7(IC95%: 0,62-0,78)]; transmissão materna, no parto e amamentação [OR = 0,6(IC95%: 0,58-0,69)]; usar preservativo no último coito [OR = 0,8(IC95%: 0,71-0,85)]; ser HSH [OR = 0,7 (IC95%: 0,60-0,92); e reconhecer o não uso do preservativo como aumento do risco de transmissão [OR = 0,4(IC 95%: 0,37-0,51)]. Dada a baixa escolaridade associada ao menor conhecimento, aponta para necessidade de ações educativas destinadas a essa população, que se encontra em situação mais vulnerável.

ASSUNTO(S)

doenças sexualmente transmissíveis conscritos militares baixa escolaridade

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