Aspectos fisiológicos e bioquímicos da glândula uropigial das aves
AUTOR(ES)
Salibian, A., Montalti, D.
FONTE
Brazilian Journal of Biology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-05
RESUMO
Esta revisão discute diferentes aspectos da glândula uropigial das aves. A glândula exibe uma chamativa diversidade morfológica de tamanho, forma e presença/ausência de um tufo de penas. A glândula mostrou mucinas ácidas, lipídios neutros, glicolipídios e fosfolipídios como componentes normais de sua secreção. Diversos aspectos morfológicos e fisiológicos da glândula foram estudados na pomba doméstica Columba livia. Foi determinada a quantidade de secreção da glândula uropigial, seu conteúdo lipídico e o perfil de ácidos sebosos. A mistura lipídica extraída contém ácidos graxos C14 a C20, principalmente não saturados; os ácidos graxos saturados foram principalmente 14:0, 16:0 e 18:0. Não se encontrou correlação entre o tamanho da glândula e a natureza aquática/terrestre das espécies. A ablação da glândula não afetou a sobrevivência, peso corporal, alimentação e os níveis séricos de colesterol, lipídios totais ou cálcio depois de 32-120 dias. Discute-se o possível papel da glândula na proteção contra compostos lipofílicos. A função da glândula é ainda tema de controvérsia. Aceita-se que sua secreção confere às penas propriedades repelentes à água e as mantém flexíveis. Outras funções fisiológicas da secreção glandular podem estar associadas com a produção de feromonas, controle da higiene da plumagem, isolamento térmico e defesa contra predadores. Com relação à regulação endócrina da glândula, tem-se escassa informação, apresentando evidência de mecanismos de regulação de esteróides.
ASSUNTO(S)
columba livia glândula uropigial fisiologia uropigial química da secreção
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