ARQUIVOS DA MEMÓRIA – OU SEU DIÁRIO EM BOAS MÃOS

AUTOR(ES)
FONTE

Alea

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

Resumo O presente artigo visa a apresentar como os arquivos de autobiografia contemporânea surgem e como podem ajudar no estudo da memória e do esquecimento, matéria-prima dos escritos do eu. O gênero autobiográfico que ganha força com publicações como As Confissões de Jean-Jacques Rousseau mostra-se cada vez mais atual. A luta contra o esquecimento, o desejo de fazer ouvir sua própria voz, de registrar sua existência, deixando para a posteridade um testemunho do que foi sua vida, nunca foi tão atual como nesse início de século XXI, em que diariamente há pessoas partilhando com conhecidos e desconhecidos sua vida pessoal. Blogs, Facebook, páginas profissionais repletas de fotos e testemunhos se multiplicam na web. Certamente, são muitos os que fazem dessas redes sociais uma válvula de escape de sua realidade e acabam criando personalidades e vidas que pouco têm a ver com o que realmente estão vivendo. As fotos são com boa resolução e tiradas em locais “fotogênicos”, por vezes retrabalhadas no Photoshop. Mas, em meio a todo esse afã de publicações imediatas, ainda existem associações que se preocupam com a autobiografia contemporânea escrita nos moldes tradicionais. No presente artigo, voltamo-nos para uma análise da APA francesa, para mostrar o lugar que ocupam os escritos autobiográficos em suporte papel na era das mídias digitais.

ASSUNTO(S)

arquivos autobiográficos memória autobiografia não literária

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