Análise de fácies nas coquinas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, sob enfoque tafonômico e composicional
AUTOR(ES)
Tavares, Ana Carolina, Borghi, Leonardo, Corbett, Patrick, Nobre-Lopes, Jane, Câmara, Raphael
FONTE
Braz. J. Geol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
08/09/2015
RESUMO
As rochas carbonáticas lacustres representam importantes reservatórios de hidrocarbonetos no Brasil, muitos dos quais relacionados a campos em coquinas. A complexidade e a heterogeneidade dessas rochas as tornam um desafio em termos de modelagem de reservatório. Para a correta classificação e interpretação paleoambiental das coquinas, é necessário avaliar critérios biológicos (como a produtividade carbonática), sedimentológicos (energia do ambiente, transporte dos bioclastos, aporte sedimentar), tafonômicos (grau de fragmentação de conchas, abrasão) e diagenéticos. O conceito de fácies apresenta-se como um adequado critério classificatório para as coquinas, uma vez que é mais flexível e abrangente que as classificações existentes para as rochas carbonáticas. O material para este estudo consiste nas coquinas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas. Essas rochas, que afloram na Pedreira Atol (complexo da pedreira Atol), podem ser consideradas como um estudo de caso para os reservatórios similares na margem continental brasileira. Foram descritas seis fácies, definidas segundo as principais características tafonômica (fragmentação das conchas) e composicional (presença de micrita e grãos siliciclásticos), dentre as quais duas fácies carbonáticas, duas fácies mistas e duas fácies siliciclásticas (argilitos). A partir da sucessão de fácies, aliada à literatura sobre o tema, foram definidos os seguintes paleoambientes de deposição: plataforma carbonática lacustre de alta energia, delta lacustre em plataforma carbonática de alta energia e centro de lago. Com isso, foi proposto um modelo de fácies para a sucessão de coquinas estudada.
ASSUNTO(S)
coquinas formação morro do chaves bacia de sergipe-alagoas fácies
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