A qualidade de vida dos idosos diabéticos portadores de amputação de MMII assistidos na Unidade de Clínicas Médicas do Hospital Regional de Taguatinga /SES/GDF

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

O objetivo deste estudo é avaliar e descrever a qualidade de vida dos idosos diabéticos portadores de amputação de membros inferiores assistidos na Unidade de Clínicas Médicas do Hospital Regional de Taguatinga/ SES/GDF. O tipo de estudo desenvolvido foi descritivo-exploratório. Os dados foram coletados por meio do Questionário SF-36, que avalia a Qualidade de Vida. A análise dos dados se deu pelo cálculo do escore de cada domínio que compõem as questões que variam com resultados de 0 a 100. Para a construção do banco de dados utilizou-se o Software MS-ACCESS 2010. A pesquisa realizou-se com 20 idosos amputados de MMII, proveniente do pé diabético. Os resultados da investigação permitiram evidenciar que 08 (40%) dos entrevistados do sexo feminino e 12 (60%) do sexo masculino. Quanto a idade 14(70%) com faixa etária de 60 a 70 anos e 06 (30%) eram da faixa etária de 71 a 79 anos. Quanto ao nível de amputação 10 (50%) amputados de perna, 09 (45%) com amputação de pé e 01 (5%) com amputação de coxa. Quanto o Domínio Estado Geral de Saúde 07 (35%) consideraram ruim. Quanto o Domínio Limitações por Aspectos Físicos, 19 (95%) revelaram limitações e dificuldades na execução de trabalhos/atividades diária. Quanto o Domínio Limitações por Aspectos Emocionais 17 (85%) apresentaram diminuição das atividades. Quanto o Domínio Dor , este foi classificado de forma quantitativo e qualitativo, observando-se que 10 (50%) relatam bastante dores. A Vitalidade teve 13 (65%) respostas quanto sentirem-se cansados todo o tempo. O aspecto Social sofreu importante interferência física e emocional em 13 (65%) das respostas. Quanto a Saúde Mental 15 (75%) revelaram estarem deprimidos e nervosos. Conclui-se portanto que as dificuldades observadas de ordem física foi observada principalmente frente a realização das atividades de vida diária, já no aspecto emocional esta foi observada em se tratando da auto-negligência,observada nos entrevistados, eles revelaram-se desmotivados, deprimidos e sem expectativas quanto um progresso de sua reabilitação. A perda de um membro fragiliza a saúde, principalmente da população idosa e quando este indivíduo não recebe a assistência devida ele evolui com sentimentos de dependência, isolamento social e rejeição total para consigo mesmo o que vem a implicar diretamente na boa qualidade de vida.

ASSUNTO(S)

qualidade de vida idosos diabetes pé diabético gerontologia saude publica aged aging diabetic diabetic foot amputation quality of life

Documentos Relacionados