A prevalÃncia e o perfil epidemiolÃgico do traumatismo dentÃrio em escolares da rede pÃblica municipal de Fortaleza - CearÃ. / A PrevalÃncia e o perfil epidemiolÃgico do traumatismo dentÃrio em escolares da rede PÃblica Municipal de Fortaleza-CearÃ
AUTOR(ES)
Rosana Sales Dias
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
02/12/2008
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi determinar a freqÃÃncia e o perfil epidemiolÃgico do traumatismo dentÃrio em escolares, na faixa etÃria entre 6 e 12 anos, matriculados na rede pÃblica municipal de Fortaleza-CearÃ-Brasil, no ano de 2007. Foram examinados 500 escolares divididos proporcionalmente entre as seis secretarias executivas regionais e os dados como idade, sexo, elemento dentÃrio acometido pelo trauma, tipo de trauma, perda em razÃo de trauma, presenÃa de fÃstula, descoloraÃÃo, restauraÃÃo relacionada ao dente traumatizado e fatores predisponentes foram anotados em uma ficha clÃnica. Os dados foram agrupados e, para cada categoria avaliada, empregou-se o teste estatÃstico do qui-quadrado. Os resultados mostraram que, dos 500 escolares examinados, 130 apresentaram dentes traumatizados (25,7%), sendo 14 em dentes decÃduos (2,9%) e 116 em dentes permanentes (22,8%). A idade mais acometida por traumatismo dentÃrio foi dez anos (20,9%). O gÃnero feminino foi o mais prevalente (61,4%). O incisivo central superior esquerdo (8,4%) e o incisivo central superior direito (6,8%) foram os dentes mais envolvidos em traumatismos dentÃrios. A fratura foi o tipo de trauma mais prevalente, com 23,7% dos casos. A perda decorrente de trauma representou no presente estudo apenas 0,4% dos casos. A descoloraÃÃo apresentou-se ausente em 97% dos pacientes examinados. A fratura mais prevalente foi a fratura de esmalte (17,7%), seguida pela fratura de esmalte e dentina (4,4%). Neste estudo, 99,8% dos escolares que apresentaram dentes fraturados por trauma nÃo receberam tratamento adequado. Os traumas combinados sà ocorreram em 0,4% dos casos, como tambÃm a presenÃa de fÃstula (0,1%). Quanto aos fatores predisponentes, observou-se alteraÃÃo de sobressaliÃncia em 33,7% dos pacientes examinados, e selamento labial inadequado em 17,3% dos casos. Os resultados permitiram concluir que familiares, autoridades educacionais e cuidadores de crianÃas em geral deveriam ser portadores de conhecimentos suficientes para desenvolver um ambiente seguro e cuidados adequados no momento do traumatismo dentÃrio e assim prevenir e minimizar as seqÃelas de traumatismo dentÃrio.
ASSUNTO(S)
odontologia prevalÃncia estudos epidemiolÃgicos traumatismos dentÃrios prevalÃncia estudos epidemiolÃgicos traumatismos dentÃrios prevalence epidemiological studies dental trauma
ACESSO AO ARTIGO
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3016Documentos Relacionados
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