A presença do paradoxo no uso da linguagem: uma abordagem utilizando a teoria dos blocos semânticos

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

05/01/2012

RESUMO

Esta dissertação analisa o paradoxo de acordo com a Teoria dos Blocos Semânticos, que vem sendo desenvolvida por Marion Carel e Oswald Ducrot e é o momento atual da Teoria da Argumentação na Língua. Também são trazidos alguns dos pensamentos de Émile Benveniste que podem se relacionar de forma proficiente com a teoria usada, em especial a ideia de signo vazio. Também é importante salientar que utilizamos os estudos de Ferdinand de Saussure como base teórica, pois as teorias aqui estudadas derivam dos estudos desse linguista. Fizemos aqui reflexões sobre esses autores, tendo como objetos de análise paradoxos encontrados em manifestações textuais da língua. Nossas análises são restritas à língua, ou seja, estudamos como o linguístico constrói o sentido (seja em palavras, sintagmas ou textos mais longos como crônicas), não estudamos o extralinguístico, pois isso é objeto de outras áreas do conhecimento. Os estudos feitos aqui mostraram a existência de duas formas de paradoxo: estruturais e contextuais. Os paradoxos contextuais são definidos como dependentes do contexto para serem reconhecidos como paradoxos e os paradoxos estruturais não têm essa necessidade. As análises mostraram que objetos como palavras e sintagmas são menos complexos do que textos, e os paradoxos ali encontrados são, de modo geral, estruturais. Os textos mais longos apresentaram paradoxos contextuais, pois temos um número maior de informações que acabam por construir sentidos mais complexos.

ASSUNTO(S)

linguÍstica do texto anÁlise do discurso argumentaÇÃo semÂntica letras

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