A nova política e a ação de atores jovens nos espaços plurais da sociedade civil.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

De todas as mudanças sucedidas no decorrer do período moderno a mais relevante, do ponto de vista social, foi a formação do campo político e o entendimento da política como esfera autônoma, orientada em ordenamentos racionalmente acordados a partir do princípio universal de emancipação do sujeito. A expressão máxima da nova dimensão como ordem política se materializou na formação do Estado e na legitimação dos direitos. Entretanto, o dinamismo das instituições modernas propiciou o surgimento de intensos questionamentos em torno dos ideais de bem-estar prometidos pela própria modernidade. As premissas e contornos de tais questionamentos, hoje, estão a abrir caminhos para uma nova modernidade mais fluida, radical e reflexiva, caracterizada, primeiro, pela transversalidade das demandas por direitos e, segundo, pelos novos formatos de organização da sociedade civil. Estes têm promovido a politização do social, do cultural e também do pessoal o que, por conseguinte, abriu um amplo campo para a participação e para o exercício da cidadania em esferas não circunscritas aos marcos ou fundamentos instituídos pelo Estado liberal ou pelo político por ele delineado, como é o caso das Organizações Não-Governamentais (ONGs), especialmente as de caráter militante, cuja estrutura horizontalizada vem atraindo cada vez mais o interesse de indivíduos jovens dispostos a defender causas que visam promover um mundo melhor para todos. O presente estudo centra sua análise em atores jovens da cidade do Salvador que atuam em ONGs de caráter militante por meio de trabalho voluntário ou remunerado, com vistas a entender o processo de reordenamento de valores e da política perpetrado pela ação desses indivíduos no mundo atual.

ASSUNTO(S)

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