A influência do laboratório no tratamento da ceratite infecciosa
AUTOR(ES)
Lana, Flávia Pelinsari, Mascaro, Vera Lucia Degaspare Monte, Araújo, Maria Emília Xavier Santos
FONTE
Revista Brasileira de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-06
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a resposta terapêutica das ceratites infecciosas e sua correlação com o resultado laboratorial. MÉTODOS: Foram estudados 62 casos retrospectivamente de ceratite infecciosa de moderada à grave, atendidos no Hospitaldo Servidor Público Estadual de São Paulo no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2006. Foi avaliada a resposta ao tratamento tópico com colírios antibióticos (Cefalotina 50mg/ml e Gentamicina 14mg/ml ou Ciprofloxacino 0,3%), verificando-se a necessidade de modificação da terapêutica inicial de acordo com a evolução clínica e correlação com os testes microbiológicos pré-tratamento. RESULTADOS: Observou-se que 21 culturas (33,9%) foram positivas e 41 (66,1%) foram negativas. Houve crescimento de fungo em uma amostra (1,6%). Em apenas dois casos (3,5%) houve correlação do exame bacterioscópico com o da cultura. Em 5 casos (8,1%) houve necessidade de modificação da medicação devido à piora clínica e 91,9% dos pacientes cursaram com cura do processo infeccioso com o tratamento inicial instituído. CONCLUSÃO: O uso tópico de antibióticos fortificados ou quinolonas foi eficaz no tratamento das ceratites de provável etiologia infecciosa com culturas positivas e negativas.
ASSUNTO(S)
Úlcera da córnea cefalotina gentamicinas ciprofloxacino agentes antibacterianos testes de sensibilidade microbiana
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