A importância da endotoxina bacteriana (LPS) na endodontia atual
AUTOR(ES)
Leonardo, Mario Roberto, Silva, Raquel Assed Bezerra da, Assed, Sada, Nelson-Filho, Paulo
FONTE
Journal of Applied Oral Science
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-06
RESUMO
O conhecimento mais aprofundado sobre a estrutura e atividade biológica das endotoxinas (LPS) revolucionou os conceitos sobre seu mecanismo de ação e formas de inativação. A partir da década de 80, os avanços tecnológicos na cultura e identificação microbiológica demonstraram que, em canais radiculares de dentes portadores de necrose pulpar e lesão periapical crônica, visível radiograficamente, predominam microrganismos anaeróbios, particularmente os gram-negativos. Como se sabe, os microrganismos gram-negativos, além de possuírem diferentes fatores de virulência e gerarem produtos e sub-produtos tóxicos aos tecidos apicais e periapicais, contêm endotoxina em sua parede celular. Esse conhecimento é particularmente importante, uma vez que a endotoxina é liberada durante a multiplicação ou morte bacteriana, exercendo uma série de efeitos biológicos relevantes, que conduzem a uma reação inflamatória e à reabsorção dos tecidos mineralizados. Tendo em vista o papel da endotoxina na patogênese das lesões periapicais, os autores realizaram uma revisão da literatura específica, abordando suas atividades biológicas e a importância de sua inativação durante o tratamento de dentes portadores de necrose pulpar e lesão periapical.
ASSUNTO(S)
endotoxina bacteriana gram-negativos hidróxido de cálcio
Documentos Relacionados
- Efeito de diferentes métodos de esterilização na inativação da endotoxina bacteriana (LPS) presnete em limas endodônicas
- Enzymatically deacylated Neisseria lipopolysaccharide (LPS) inhibits murine splenocyte mitogenesis induced by LPS.
- Efeito da exposição pré-natal à dexametasona e ao lipopolissacáride (LPS) na resposta inflamatória pulmonar alérgica da prole adulta
- Caracterização do eixo imune-pineal: glândula pineal como alvo para lipopolissacarídeo (LPS)
- Low-dose lipopolysaccharide (LPS) pretreatment of mouse macrophages modulates LPS-dependent interleukin-6 production in vitro.