A FORMALIZAÇÃO DA ASSIMETRIA DA LATERAL EM ONSET E EM CODA DE SÍLABA NO PORTUGUÊS DOS CAMPOS NEUTRAIS PELA OT ESTOCÁSTICA
AUTOR(ES)
NEUSCHRANK, Aline, MATZENAUER, Carmen Lúcia B., LUZARDO, Javier E. S., CARNIATO, Miriam C., VAZ, Raquel Menezes, AZEVEDO, Roberta Quintanilha
FONTE
Alfa, rev. linguíst. (São José Rio Preto)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-04
RESUMO
O foco de análise do presente estudo é a assimetria que a líquida lateral apresenta nas posições de onset e de coda de sílaba, uma vez que mostra estabilidade fonética no onset e variação na posição de coda. Como o funcionamento da lateral pré e pós-vocálica apresenta diferenças no português e no espanhol, este estudo elegeu, como objeto de análise, o português dos Campos Neutrais, na fronteira Brasil-Uruguai, por seu contato com o espanhol. A base empírica é o português dos Campos Neutrais, emprestada de Espiga (2001), já que, segundo o autor, nessa região a lateral em posição de onset se manifesta como alveolar, enquanto pode assumir cinco formas fonéticas na posição de coda: alveolar, velarizada, labializada, vocalizada e zero fonético. A explicitação e a formalização da assimetria da líquida lateral são propostas com base na Teoria da Otimidade Estocástica, por meio de restrições. Com base no mecanismo de alinhamento relacional, o presente estudo propõe restrições de distância de sonoridade inspiradas em Gouskova (2004), dela diferenciando-se por ter a particularidade de considerar a relação entre o onset e o núcleo e entre o núcleo e a coda de sílaba.
ASSUNTO(S)
líquida lateral onset coda silábica ot estocástica português dos campos neutrais
Documentos Relacionados
- A produção do onset complexo: aquisição guiada pela sílaba ou pelo segmento?
- Análise do /s/ pós-vocálico no português brasileiro: coda ou onset com núcleo foneticamente vazio?
- Fatores relevantes para aquisição da coda lexical e morfológica no português brasileiro
- O comportamento da lateral pósvocálica em posição de coda no falar Tocantinense: uma análise variacionista
- Comparação entre onset e coda silábica durante a aquisição fonológica